domingo, 20 de dezembro de 2009

Um fim de semana para ser esquecido

Ontem (19 de dezembro de 2009), cai na aventura de trabalhar em uma formatura...no principio eu até achava que sairia tranquilo, pois era só servir o jantar e a sobremesa (e eu sempre tive a curiosidade de ver como é a pré-produção desse tipo de evento grande...nesse o estimado eram 3.500 convidados). O que eu não acreditaria era que havia até competição nisso...sim, competição para ver quem é a melhor entre as meninas que trabalharam lá...eu fiquei impressionada com o egoísmo em não querer ajudar para mostrar e ensinar como é, mas sim pra mostrar que era melhor e que sempre podia fazer o melhor.

Me senti totalmente impotente, pois eu não sabia mais o que fazer, principalmente porque uma vasilha de sorvete escorregou da minha mão e quebrou no meio do salão, quando estávamos montando a mesa de sobremesa. Um que o “trem” era pesado pra caramba e cortou meu dedo...não foi um corte qualquer não, foi bem fundo. Aí acabou minha noite, porque todas começaram a olhar feio pra mim, como se a culpa fosse totalmente minha. Nossa, quer raiva.

Quando eu fui contar para a responsável, ela já sabia. Questão de cinco minutos e uma lá de uma outra bancada que não tinha nada a ver com a minha, contou pra ela. Aí foram caras feias o resto da noite.

E uma hora essa pessoa precisou da minha ajuda...e acredita que nem agradeceu...eu só olhei pra cara dela e falei “de nava, viu! Preciando, é só chamar”. Ela fingiu que não ouviu e ainda furou a fila na hora do pagamento (que demorou duas horas para recebermos, porque esse povo acha que somos burro de carga pra fazer trabalhar...não foram eles que ficaram mais de 10 horas em pé, fazendo de tudo pra que a festa saísse boa para os formandos). Só diziam: “Eu já fiz isso mais de mil vezes e blá blá blá”. Ok, era a minha primeira vez, e aí! Acha que sou perfeita...desculpa ae, mas tenho defeitos como qualquer outro.

Enfim, uma vez pra nunca mais. É sério, não vou me humilhar pra isso não...já tenho estresse demais com meu real trabalho e não vou ficar competindo com um monte de menina que acha que isso é a melhor coisa da face da terra. Eu sei, é um trabalho, mas é um trabalho como qualquer outro, onde há erros e acertos. E, por incrível que pareça, quando a vasilha caiu da minha mão, quem veio me ajudar foi um casal de convidados, que ficaram me perguntando depois se tudo estava bem e que era pra eu ficar tranquila que aquilo podia acontecer com qualquer um. Uma pessoa nada a ver me ajudou muito mais do que aquelas que estavam trabalhando comigo. Uma ou outra que ficaram preocupadas de verdade.

Bom, só sei que quando a Aline Rosa, da Banda Cheiro de Amor falou “tchau”, foi a hora mais feliz da minha vida. Tudo bem que aquelas que organizam queriam porque queriam que a gente fizesse mais coisas. Ah, querida, nem sonhando, eu saia de onde estava. Só sai pra entrar na fila para receber. Sério, nunca mais...desculpa..é demais pra mim que já tenho um outro trabalho estressante...tipo, não foi pelo fato de ficar trabalhando, servindo as pessoas – que por sinal eram mais educadas do que as pessoas com quem estava trabalhando – mas pelo fato de terem pessoas grossas e ignorantes, que acham que o ser humano é um animal, a ponto de chamarem os garçons de vagabundos, pois eles queriam comer alguma coisa para não passarem mal, enquanto serviam as bebidas para os convidados. Não, me desculpe, não sou obrigada a passar por isso, não mesmo.

Enfim..minha aventura acabou mesmo às 9h da manhã de domingo, sendo que eu cheguei às 14h de sábado no local onde foi o evento. Não..não passo por isso de novo...não mesmo.

Que fim de semana, senhor....

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...