terça-feira, 30 de março de 2010

Virei fã





Eu curto música internacional. Nunca menti a respeito disso, mas não estou desmerecendo a música nacional, de maneira alguma, porque já excelentes artistas brazucas que gosto muito.

Curto também música pop. Na verdade gosto de vários estilos musicais, porque escuto para saber e conhecer os mais variados. Dessa vez, quero falar a respeito da Colbie Caillat. A californiana só lançou dois discos até hoje e eu me apaixonei pelas canções dela!

Ela tem um estilo “Jackson Johnson” , de pegar um violão e tocar na beira da praia. Um popzinho gostoso de escutar.

O primeiro disco que ela lançou foi Coco, em 2007. Algumas canções desse trabalho estiveram em trilhas de novelas globais como Midnight Bottle, na trama das 7, Três Irmãs. Mas o que a lançou de verdade e a destacou no cenário musical foi Bubbly. São 14 faixas no total, e outras músicas desse álbum que eu gosto muito como The Little Things, Battle, Feeling Show e Realize.

Eu já tinha até comentado em outro post que, em 2009, estava previsto o lançamento de seu segundo trabalho, Breaktrough. E ele veio em agosto desse ano. O primeiro single foi Fallin’ for You, que está na trilha da trama Viver a Vida, também da Globo. A canção é pop mais agitado, um pouco diferente, eu achei, das outras canções já lançadas por Colbie. É nesse trabalho que está a canção Lucky, gravada ao lado do cantor Jason Marz.

Esse disco possui 18 canções e as outras não fogem do estilo da cantora, a maioria com aquelas letras românticas, falando de amor e afins. Entre elas, Droplets, em parceria com o cantor Jason Reeves (tanto na canção quanto na composição) é uma das que eu mais gostei. Outras composições desse trabalho também são de autoria de Colbie Caillat e Jason Reeves. Is Stop Today, I Wont, Rainbow e I never told you (nessa última também com a presença do compositor Kara DioGuardi na parceria).

Gosto do estilo dela. Espero que venham mais a mais trabalhos de Colbie Caillat por ai! Coloquei abaixo alguns vídeos das canções dela que eu mais gosto:

Midnight Bottle





Realize





I never told you





Droplets



Claro que há um motivo!



Quando as luzes são acesas, um homem se aproxima do centro do palco e faz a seguinte pergunta: “Por que os homens mentem?”. E no meio da explicação quatro outros homens que estão sentados na plateia começam a discutir quais os motivos e o quanto contar a verdade poderia ser ou não algo que prejudicaria a amizade e o convívio entre as pessoas.

Assim começa a segunda temporada do espetáculo da Nósmesmos Produções Artísticas, no Teatro Augusta, na capital paulista. Os cinco atores são: Alessandre Pi, Charles Ferreira, Christiano Hilário, Juliano Mazurchi e Ricardo Vandré. Eles se revezam entre personagens masculinos e femininos, com todo o figurino e maquiagem que, principalmente, as mulheres usam. O trabalho conta com a direção de Heyttor Barsalinil.

O espetáculo é inspirado no livro As mentiras que os homens contam, de Luís Fernando Veríssimo e, nas situações mostradas, a mentira se torna fundamental para que o relacionamento em cena sobreviva. Tanto que os espectadores até se identificam com essas situações, pois um casal que estava sentado na minha frente, sempre se olhava e um dizia para o outro “viu só, você já fez isso”.

Tudo mostrado com muito humor e até improvisações, pois, para variar alguém esqueceu de desligar o celular, que ficou tocando durante algum tempo, até que um dos atores vira para a plateia e fala “atende o celular, vai!”. Além disso, há uma relação com os espectadores, pedindo um celular emprestado para uma ligação ou conversando com os mesmos sobre as mentiras que são verdades ou verdades que são mentiras.

Uma das situações mostradas é aquela típica em que o pneu do carro fura e o homem, quando vai limpara as mãos, depois de ter trocado o pneu, acaba perdendo a aliança, que cai em um bueiro. Assim eles mostram as duas opções: chegar em casa e contar a verdade (em que a mulher não vai acreditar) ou chegar e contar que estava com outra em um motel (aí sim ela acredita e coloca a culpa em uma suposta crise que o casal está vivendo).

O auge é quando todos estão no palco para o programa Homem que é homem, colocando em cena situações machistas em que nenhum ser masculino pode fazer, pois senão não é considerado como um homem de verdade. Algumas dessas coisas é ir ao cinema ou teatro, por exemplo.

A Nósmesmos é uma companhia de teatro da cidade de Itu, interior de São Paulo, voltada totalmente para a linguagem do humor. A iniciativa de criar esse grupo veio em 2003, quando Christian Hilário e Juliano Mazurchi resolveram juntar suas experiências no teatro e levá-las adiante. Se quiser rir e muito, é um espetáculo que eu recomendo. Por que os homens mentem, que tem duração de 90 minutos, fica em cartaz até 25 de abril, com sessões sexta, sábado (21H) e domingo (19h). Sexta, o valor da entrada é R$ 30,00 e, sábado e domingo, está no valor de R$ 40,00.

sábado, 27 de março de 2010

É sertanejo...



Eu gosto do atual sertanejo, que foi denominado de sertanejo universitário. Um, porque eu gosto desse estilo, e outro, porque ele conseguiu quebrar preconceitos e muitos que diziam não escutá-lo por ser “caipira”, hoje não saem de casas voltadas para o ritmo.

Mas não deixo minhas raízes e tenho paixão por modas de viola...adoro uma roda e quando começa “De que me adianta, viver na cidade...”. Se a gente pegar para ler muitos versos de modas falam exatamente o que sentimos (não que outras canções de outros estilos não façam o mesmo, mas parece que há algo de diferente nas modas, eu não sei explicar).

Porém, como não vou falar de modas de viola, na última quinta (25 de março) fui ao show da dupla Fernando e Sorocaba, no Villa Country, aqui em Sampa. A ideia inicial era fazer uma entrevista com a dupla que está se destacando no cenário sertanejo. Mas como a assessoria foi toda enrolada, consegui só tirar algumas fotos e a entrevista vai acontecer um outro dia que não haja show e eles possam conversar com calma (espero que logo).

Diversas duplas que são residentes no Vila estavam lá. Eu não vou saber de nome, porque são tantas que a gente se perde. Hudson, que hoje segue sua carreira solo (da dupla Edson e Hudson), estava lá no seu estilo rock. Outro cara que também passou por lá é o Beluti, do Marcos e Beluti (esse eu até consegui tirar uma foto com ele, olha ela ai do lado).

Na hora que eu sai para a pista, não estava absurdamente lotado, mas estava bem cheio. A dupla estava lançando a nova turnê e a casa country foi o palco para a estreia. E você encontra os mais variados estilos de pessoas. Caravanas e galera que tem cara de frequentar baladas de dance. Tudo junto em um lugar só e cantando muitas das canções da dupla.

Não digo que o show foi um dos melhores, pois foi curto, acho que nem completaram duas horas, mas foi muito bom. A não ser na parte em que eles resolveram cantar I gotta feeling...sim, a música do grupo Black Eyed Peas que eu tanto gosto. Achei bem “diferente”, digamos assim. Eles até tocaram algumas canções de axé (????). É o mundo musical virando uma miscelânea!

Estranhezas a parte, claro que teve pout-pourri com canções de moda de viola. Inclusive o cantor Sorocaba autografou seu violão e deu para alguém da galera. Eu até tentei chegar perto, mas não consegui, porque ganhar um violão seria fantástico, apesar de eu já ter um em casa e nem ter a coragem de aprender a tocar.

Eles cantaram canções de destaque deles como Bala de Prata, Paga Pau, uma das novas, chamada A Casa Caiu, além de composições gravadas pelo cantor Luan Santana que são assinadas por Sorocaba que, de acordo com o disseram, é o segundo maior compositor do estilo no Brasil. Realmente ele assina muitas canções que antes eu não sabia, principalmente as do Luan Santana. São muitas, como a que destacou ele no meio, Meteoro, Tô de Cara e A louca (em que ele gravou com a dupla).

Bom, é sertanejo e eu gosto muito! Daqui alguns dias vou em mais um show de uma outra dupla e quero ver se há alguma diferença entre as duplas...dai eu conto como foi!! E aí, quem mais ai curte o estilo?

Ps.: A terceira foto é da dupla Fernando & Sorocaba

quarta-feira, 24 de março de 2010

As bolachas estão de volta...

Meu amigo @bomartins me chamou para ir até a Livraria Cultura, que fica no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Chegando lá, uma fila imensa, cheia de gente de todas as idades, principalmente adolescentes, vestido de preto, “à la rock”.

Foi quando dei conta que Pitty, Cachorro Grande, Fernanda Takai e Nação Zumbi estariam lá para uma noite de autógrafos, pois todos lançaram seus discos de vinis que estão voltando a ser comercializados. Que eu sei, Lenine também já lançou seu vinil e, pelo andar, a moda voltará entre cantores de todos os estilos. Visto os que citei acima.

Fernanda Takai chegou despercebida. Passou por todos, fazendo aquele “tchauzinho” bem delicada, o jeito dela! O pessoal do Cachorro Grande, com aquele visual “Beatles” chegaram conversando com todos, parando para tirar fotos e tomando uma cervejinha, porque ninguém é de ferro, né? O pessoal do Nação Zumbi também passou conversando com o pessoal que estava por perto, super simpáticos.

Agora...quando a Pitty chegou....minha nossa...achei que ficaria surda de tantos gritos dos teens do seu fã-clube, entre outros que estavam lá, com suas tatuagens em homenagem à cantora e cantando suas músicas. Ela chegou com os outros integrantes da banda e rodeada de seguranças. Muito simpática com os fãs que estavam por perto e tentou atender à todos o máximo que pode.

Eu não cheguei a ficar até o final, porque a fila para os autógrafos estava simplesmente absurda de grande, mas foi divertido o tempo que fiquei lá. Até arrisquei a conversar com algumas teens que estavam perto de mim, mas elas estavam tão concentradas em esperar se a Pitty ou se o baterista da banda passaria por ali pra conseguir tirar uma foto que nem responderam direito o que eu perguntava.

Também não falei com eles, porque era simplesmente impossível. Eu não fui como imprensa, fui apenas para acompanhar meu amigo e ver se conseguia algumas fontes para outra matéria que estou fazendo.

A volta do vinil...

...bem na era dos MP3, MP4, Ipods e afins? Sim, é o que está acontecendo desde 2008. Nessa época, a Revista Rolling Stone lançou uma matéria a respeito da queda de vendas dos CDs e a crescente procura por LPs. A pesquisa, lançada nessa data, foi realizada um ano antes por uma instituição que monitora a indústria fonográfica e revelou que um milhão de LPs foram comprados em 2007 e, em 2006, foram apenas cerca de 850 mil.

E muitos vinis internacionais já foram lançados. Cantores e grupos como Bruce Springsteen, Raconteuers, Cat Power, Portishead e até Amy Winehouse já lançaram discos de vinil.

Os discos dos cantores brasileiros que eu citei acima que foram lançados são: Chiaroscuro, da Pitty, Onde brilham os olhos seus, de Fernanda Takai, Cinema, do Cachorro Grande, e Fome de Tudo, da Nação Zumbi. O pioneiro, que trouxe de volta o vinil para o Brasil, realmente, foi Lenine, em 2008, quando lançou Labiata, e fez um pacote em que os dez mil primeiros compradores levariam, além do CD normal, a bolacha e um pen-drive. Na época, o próprio cantou afirmou que “nada substitui o contato da agulha com aquela ranhura”.

Vamos ver se irá vingar e os LPs voltarão com força total. Só espero que não sejam tão caros quanto os CDs, pois assim, ficará elas por elas e os “downloads” continuarão na vida de muitos. Ainda bem que eu tenho toca-discos em casa!

E você? Acha que os vinis vão voltar com tudo? Ou será somente uma febre que logo passará?

domingo, 21 de março de 2010

Volume 1



Nas duas últimas semanas estive em duas stand ups!! Fora que estão fazendo um sucesso absurdo por ai. Um banco, um microfone e um criativo humorista em cima de um palco. Isso já basta para lotar plateias, independente do dia e hora.

No sábado passado, como contei, fui à estreia de “Putz Grill...” do repórter do CQC Oscar Filho, no Shopping Frei Caneca, em São Paulo. Uma semana depois, na sexta, estava de volta com @pamelamarul para conferir a stand up do também repórter do CQC, Danilo Gentili.

“Danilo Gentili Volume 1” é nome de seu trabalho. Com um estilo bem tímido de contar suas histórias engraçadas e também de conversar com os espectadores, o humorista foi relatando coisas de sua vida, como a relação “conturbada” com sua mãe e até assuntos sempre abordados, como o caótico trânsito de São Paulo. Além de, claro, contar sobre a cidade de Santo André, onde morou e sua mãe continua morando por lá.

Gostei muito desse show. Não só pelo fato de gostar muito de piadas e rir de tudo, mas também porque alguns assuntos que ele relatava, realmente se pararmos para analisar, a verdade chega a ser extremamente engraçada. Assim como recomendei a stand up do Oscar Filho, também recomendo essa, pois vale, e muito, a pena curtir um pouco esse tipo de humor que está cada vez mais em destaque no Brasil.

Fora que, pra variar, sai com dor no maxilar de tanto rir. E a plateia participava quando ele perguntava alguma coisa ou queria complementar sua história com alguém que já tenha passada pela mesma situação. Muito legal mesmo.

As stand ups estão tão em alta que aconteceu, em São Paulo, o “Risadaria” evento que contou um pouco da história do humor, com debates e exposições, além de shows de diversos humoristas, inclusive Danilo Gentili e Oscar Filho. Também realizaram uma homenagem à Chico Anísio por tudo que ele já fez pelo humor em praticamente toda a sua carreira.

Mas, voltando ao show de Danilio Gentili, não vou ficar contando todas as piadas que ele fez na apresentação, porque senão perde totalmente a graça! Se quiser conferir, ele estará em cartaz no Teatro Shopping Frei Caneca, até julho de 2010, no valor de R$ 50,00.

terça-feira, 16 de março de 2010

As frases já resumem

“Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”.

Parece que eu não só li seus livros, como já conheci Clarice Lispector. Sempre que quero desabafar alguma coisa, leio algumas frases de sua autoria e nem preciso escrever. Elas já dizem por mim. Porque ela mesma já escreveu que "enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas...continuarei escrever".

E eu escrevo, gosto de escrever, porque é uma forma que encontro de poder até tentar entender o que está passando, o que eu quero ou não quero. E, às vezes, me vem uma vontade de "não querer ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada".

Por que daí eu percebo que “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”. E não tem nome mesmo, porque ainda não me descobri ou já descobri e não quero revelar pelo simples medo de entrar no comodismo. Sim, comodismo de parar no tempo e ficar só naquilo, sem mudanças, sem vontades. E quanto mais eu quero mudar, mais descubro que é o melhor, que é o necessário para crescer, para realmente me descobrir de verdade. E tudo se torna um ciclo, pois “eu não quero uma realidade inventada”. Quero uma realidade boa, que me motive que me dê aquela vontade de lutar, de viver.

E isso acontece porque “o que verdadeiramente somos é aquilo que impossível cria em nós”. Estranho? Não, é real. É real porque o impossível pode se tornar possível, basta o querer chegar e fazer com que aconteça.

Pareço perdida? Mas “é difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo”. Isso volta no descobrir, no querer saber, desejar o que não existe. E então surge a pergunta “O que importa afinal, viver ou saber que está vivendo?”

Achou esquisito? Pois, “E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar”. Mas eu não vou contar tudo. Porque “não se conta tudo, porque o tudo é um oco do nada”. Não entendeu? Não precisa...não é para entender mesmo.

“É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade”.

domingo, 14 de março de 2010

Nossa, quanta risada!



Teatro cheio... nossa, como estava cheio! Assim foi a estreia da stand up comedy Putz Grill..., do repórter do programa CQC - Custe o que Custar, da Rede Bandeirantes, Oscar Filho. O “pequeno pônei”, como é chamado pelo apresentador Marcelo Tas, levou para o palco muitas piadas, com os assuntos mais variados, desde a respeito de possíveis namoros, até sobre nomes ‘sugestivos’ de cidades pelo sul do país.

Realmente, o teatro estava repleto de artistas amigos de Oscar, colegas de trabalho do CQC, e até uma professora de teatro com quem ele estudou e fez uma homenagem. Pela quantidade de palavrões e assuntos mais do que adultos, não tinha outro horário para começar senão à meia-noite (com uns 20 minutos de atraso, afinal era estreia...damos esse desconto).

Eu fui com minha amiga @pamelamarul, e saímos com dores no maxilar de tanta risada que demos. A improvisação é o destaque desse tipo de apresentação em que há somente um banco, um microfone e o artista em cima do palco, sem figurino ou cenário. Oscar fala também sobre o motivo de ter colocado “Filho” ao invés de “Junior” em seu nome, de uma forma cômica, claro.

Fora a expressão corporal do humorista que não fez ninguém ficar sem dar uma boa risada. Uma hora ele resolveu imitar o Corcunda de Notre-Dame de uma tal maneira que eu chorei de rir. Tirando também que resolveu imitar um gato no cio e também expressou como é um cachorro quando escuta um barulho estranho e fica atento....sem comentários o tanto que eu ri!

Além de repórter do CQC, Oscar Filho também já esteve de alguns shows de humor como o Terça Insana em São Paulo, Risorama – Festival de humor de Curitiba e também no Comédia em Pé, na cidade maravilhosa.

A stand up Putz Grill já possui dois anos de existência e foi assistida por mais de cem mil pessoas em todo o país. O espetáculo fica em cartaz por tempo indeterminado no Teatro do Shopping Frei Caneca, em São Paulo. O preço do ingresso é de R$ 50,00. Vale a pena...nossa, como vale a pena! rs

Hoje eu pensei...

...que a solidão, às vezes, é a pior companheira e a maior inimiga. Sim, inimiga, porque instiga pensamentos que não precisam existir. Ela faz a imaginação ficar solta, numa hora em que não é preciso isso. É algo que chega devagar, disfarçadamente e, do nada, pode causar um estrago que não tem tamanho.

É aquela frase “estou no meio de tantos, mas não consigo falar com ninguém”...isso acontece com todos, em todos os quesitos, sentimentos, relações, emoções e por ai vai. E o “disfarçar” que está tudo bem não adianta, porque a forma como isso domina uma pessoa parece ser articulosamente calculado, que não há nenhuma saída, nenhuminha.

E ai vem o “esperar”. Esperar passar, esperar ver se melhora ou piora, esperar acontecer. Isso consome a alma, a mente. É nisso que a imaginação fica aguçada e parece ter a vontade de revelar coisas impossíveis (ou possíveis) de acontecer.

Já dizia minha mãe: “O tempo é o melhor remédio”. Acho que escuto isso desde os 10 anos, quando as noções dos problemas vieram à tona e precisei entender muita coisa antecipadamente. Mas o tempo cura mesmo? Ou pode piorar a situação? Isso só depende de nós e aí volta ao momento, pensamento, ter ou não a solidão por perto e pensar...pensar muito..pensar no certo, pensar no errado...e tentar...é preciso tentar, afinal, como vai saber no que vai dar?

Mas tentar não fazer pode ser o melhor remédio que o tempo pode mostrar.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mais clipes...

Dessa vez internacionais. O Black Eyed Peas mais uma vez inovou com Imma Be. Totalmente futurista, o clipe também mostra para que veio o último disco do grupo The E.N.D. (The Energy Never Dies).

Will.i.am, Fergie, Taboo e Apl.de.ap levaram muita coreografia e um clipe com cerca de 10 minutos. Muito bem produzido e elaborado, a dança predomina na maioria do tempo, fora as vozes de Fergie e Will.i.am que são modificadas, parecendo com robôs. Muito legal!




Mais uma vez o visual e as performances de Lady Gaga vão dar o que falar. Em parceria com Beyonce, a cantora lançou o clipe de Telephone. Já era de se esperar algo “diferente” (para não falar bizarro). Gaga aparece semi-nua em boa parte do clipe, em que parte dele se passa dentro de uma prisão feminina, onde a mulherada usa salto alto e roupas sensuais.... (além de Gaga usar um óculo feito com cigarros).

Beyonce também acompanha Gaga no traje, abusando de todos os “atributos” que possui. Melhor conferir os nove minutos de clipe e tirar suas próprias conclusões. Agora é esperar para ver o que Lady Gaga fará nas próximas produções, porque tudo pode acontecer.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Cai na dança, cai...



Estava conversando com um amigo e ele começou a falar muito bem a respeito da cantora Céu. Realmente, revelação da MPB em 2005 e vencedora de dois Grammys, ela praticamente mostrou que a mulherada podia fazer sucesso na música nacional, pois depois dela vieram outras como Roberta Sá, Ana Cañas, entre outras em todo o país. Ainda mais que em março comemora-se o Dia Internacional da Mulher, esse mês os posts serão somente a respeito de cantoras! Afinal, nós mulheres merecemos algum destaque de vez em quando (ou quase sempre), certo? rs

Por coincidência, na mesma semana, eu li a notícia de que ela foi convidada para fazer parte da produção do disco do pianista e compositor Herbie Hancock (portal Terra 01/03/2010). Considerado um dos mestres do jazz, o músico norte-americano lançará um álbum de estúdio, titulado The Image Project, um projeto de Hancock em homenagem à cantora canadense Joni Mitchell (voltada para o estilo jazz e também folk rock. Dois dos discos de Joni, Clouds (1969) e Blue (1971), entraram para a história do rock. Esse último está na lista dos 500 melhores discos de todos os tempos da revista Rolling Stone).

O disco de Herbie Hancock também contará com a participação da cantora Pink, do guitarrista Jeff Beck, do grupo irlandês The Chieftains e também da citarista indiana Anoushka Shankar, entre outros cantores de diversos países.

Mas o assunto aqui é a cantora paulista, que nasceu em 1980. Suas principais influências vêm do jazz, R&B, afrobeat e até hip hop. Algumas de suas canções têm até um pouco de tango, fora que algumas lembram o estilo jamaicano, muito legais, pelo menos foi o que notei. A cantora se considera MPB, mas, ao mesmo tempo, acredita que é algo que já ficou muito limitado, por conta dos variados estilos musicais em que se inspira para compor e cantar.

Céu lançou dois discos gravados em estúdio e dois EPs. O primeiro trabalho profissional veio em 2005, depois que a cantora passou uma temporada em Nova York e conheceu o produtor e compositor Antonio Pinto, filho do cartunista Ziraldo, e responsável por trilhas de diversos filmes, como Central do Brasil, Cidade de Deus, entre outros. Ele trabalhou com o também produtor e compositor Beto Villares. Ambos ajudaram a cantora a produzir seu primeiro disco, lançado em 2005.

CéU trouxe Malemolência, uma das canções que revelaram a cantora e que esteve presente na trilha sonora da novela Beleza Pura, da rede Globo. Outras duas canções dela, que estão nesse disco, também estiveram em trilhas de novelas globais: Lenda, em Pé na Jaca, e 10 Contados, em Três Irmãs.

Em 2009, lançou Vagarosa, com canções bem no estilo Maria Gadú, digamos assim: calmo, para escutar quando estiver lendo um livro ou não quiser pensar em muita coisa. Nele há a participação do maravilhoso Jorge Aragão, em Vira Lata (assinada por Céu). Cerca de 10 das 13 canções são de autoria da cantora. Algumas sozinhas outras com parcerias. Também há uma regravação de Rosa Menina Rosa, de Jorge Bem Jor. Até o reggae entra entre os estilos desse trabalho, na canção Sonâmbulo, que possui uns sons ambientes de pássaros e afins.

Céu já ganhou dois Grammys Latinos, na categoria Artista Revelação de 2006 e também na categoria Melhor Álbum de World Music Contemporânea, em 2007. No tradicional Video Music Brasil (VMB) da MTV, a cantora recebeu os prêmios de Artista Revelação, em 2007, e MPB, em 2009. Se quiser conhecer algumas de suas canções acesse o seu MySpace!

domingo, 7 de março de 2010

Quando acontece...



Um viúvo que, ao escrever como fez para superar a morte de sua esposa, torna-se um dos mais conhecidos autores do momento e seu livro um Best seller. E ele realiza palestras e worshops para ajudar os que perderam um ente querido a voltarem a ter uma vida normal. Seu nome é Burke Ryan (Aaron Eckhart, de Batman - O cavaleiro das trevas e Obrigado por fumar) e, quando está em Seattle, ministrando diversas palestras, ele conhece Eloise (Jennifer Aniston, de Marley e Eu e que logo vai estrear em Caçador de Recompensas), dona de uma floricultura e que acaba de terminar um relacionamento.

A partir desse encontro, O Amor Acontece e Burke convida Eloise para um jantar. Os encontros vão aumentando nos poucos dias em que o escritor passaria em Seattle. E, vendo uma de suas apresentações, Eloise percebe que o Burke ainda não superou de verdade a morte de sua esposa e faz de tudo para conseguir ajudá-lo a superar a sua perda.

É simplesmente mais uma comédia romântica. O longa mostra diversos fatos e perdas de pessoas, algumas de forma engraçada, outras mais sérias. Uma produção simples, que não teve necessidade de grandes cenários. Um filme daqueles que seria legal alugar num sábado à tarde para assistir, quando não estiver nada para fazer.

Alguns antagonistas também se destacaram, como Dan Floger (Aconteceu em Woodstock), que fez o papel de Lane, braço direito e melhor amigo de Burke, e Judy Greer (Vestida pra casar e De repende 30), no papel de Marty, que trabalhar com Eloise na floricultura.

O longa estreou na última sexta, 5. Abaixo o trailer! (Eu só não consegui um legendado legal para colocar =/). Bom, e chega de comédias românticas por um bom tempo! =P


Pensamentos que comandam

Hoje assisti a uma palestra, cujo tema era “A cura pela mente”. É, parece coisas de auto-ajuda, mas, é algo que pode ajudar, e muito. Infelizmente não me recordo do nome do palestrante, mas ele prendeu a minha atenção e de mais de cem pessoas que estavam no salão.

Que sempre há problemas em nossas vidas, é fato, afinal, como dizem, se tudo fosse fácil, nada teria graça. O real problema é a maneira como lidamos com as dificuldades que aparecem em nossas vidas.

Algumas frases foram ditas, como Se tudo fosse "olho por olho, o mundo acabaria cego” (Gandhi). Gostei muito, porque sempre temos aquele dia estressante, cansativo que a gente tem vontade de matar uma pessoa. Bom, se não soubermos controlar, acabamos descontando no primeiro ser que aparece em nossa frente, principalmente se for com alguém que moramos.

Outro ponto abordado foi a teimosia. Como a gente teima em fazer ou pensar de um jeito, mesmo sabendo que não é assim e que pode nos fazer muito mal. Pensamos e agimos sem realmente ver se é mesmo aquilo que queremos e acabamos fazendo o errado e temos que arcar com as consequências.

Além disso, se estamos em um ambiente que não nos sentimos bem, quanto mais pensamentos negativos tivermos, pior será. É difícil ter que se “adaptar” ao local, mas se é no trabalho (principalmente), o certo é respirar fundo e ir vivendo um dia de cada vez com calma e tolerância (e pensamentos positivos). Claro que não é fácil, como já escrevi, mas não é impossível. Do nada você pode arrumar algo melhor ou aquele ambiente em que não se sentia bem, pode ir melhorando e ficando mais agradável.

A convivência não é algo fácil, com certeza. Na família ou no trabalho, cada um tem seu estilo de viver, pensar, agir e não são todos que aceitam ou deixam de tomar algumas atitudes para não acarretar em discussões desnecessárias. O orgulho está sempre ali do lado, fazendo com que um pequeno comentário possa gerar proporções maiores.

Paciência, tolerância, respirar fundo, pensar antes de agir e, principalmente, ter pensamentos positivos para as situações do cotidiano ou até mesmo para coisas inesperadas são coisas que precisam ser adaptadas na vida das pessoas para que tudo fique bem. Parece impossível como estresse, com tudo o que está acontecendo hoje, mas se começar, fazendo aos poucos, pode alcançar muitas coisas. E tudo isso vem dos pensamentos. São eles que nos controlam e nos levam para o certo ou o errado. Se for para o errado, já diz o ditado, “é errando que se aprende”, certo?

Viajei um pouco, mas espero que entendam! Rsrs

“Existem atitudes do homem que o leva ao amadurecimento, uma delas é a meditação”. (Tailini Girardi)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Migração Interna

Foto: Juliana Dias


Quando um artista pensa em produzir um monólogo, a primeira coisa em que ele precisa pensar é em como prender o público, pois é uma pessoa em cima de um palco, com ou sem cenário, rodeada de telespectadores ansiosos para assistir a um espetáculo.

Assim é em Strangenos, espetáculo do Teatro Labirinto que estreou essa semana no Espaço Satyros I, na Praça Roosevelt, em São Paulo. Dirigido pela costarriquenha Gina Monge, nele, o ator Daniel Alberti interpreta diversos personagens que estão em busca de um sonho que vai desde o trabalho até a vontade de uma mãe em receber a visita de um filho. Tudo começa no escuro com muito jogo de luzes e somente um homem e um banco no centro do palco.

A expressão corporal é o destaque, pois Albert passa de um personagem ao outro por meio de movimentos com o corpo em que quando se comprime se transforma em uma velhinha italiana ou quando está com a postura mais reta, em um interiorano que se aventurou na cidade grande, mas sente saudades de casa. A loucura, espera, solidão também são representadas por alguns dos muitos personagens que aparecem durante os 60 minutos de apresentação.

Outro destaque também é a integração com o público. O espaço é pequeno, cabem apenas 70 pessoas, e o ator conversa, brinca com os espectadores, tendo até alguns imprevistos e mostrando que a improvisação também faz parte do espetáculo. Além disso, Daniel Alberti e Gina Monge conversaram com os espectadores após a apresentação para escutar dúvidas e ouvir sugestões de todos sobre o trabalho. Strangenos fica em cartaz até 27 de maio.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Comédia em um dia



Que o dia dos namorados no Brasil é em 12 de junho, a gente sabe. Mas em alguns países como Estados Unidos, Canadá e Itália, por exemplo, é comemorado em 14 de fevereiro. E, em 2010, aproveitaram a data e lançaram o longa Idas e Vindas do Amor (Valentine’s Day).

Com um elenco de peso (Julia Roberts, Ashton Kutcher, Jessica Alba, Taylor Lautner, Taylor Swift, Jennifer Garner, Jamie Foxx, entre outros), o filme é dirigido por Garry Marshall, que também trabalhou em Uma linda mulher.

O filme conta histórias de amor, encontros e desencontros de um grupo de pessoas (de todas as idades) em Los Angeles, bem no dia dos namorados. Romances e corações partidos em uma data muito comemorada por lá! Para quem gosta das típicas comédias românticas de Hollywood, é uma opção.

Tudo se passa em um dia totalmente conturbado em Los Angeles em que o dono de uma floricultura (Ashton Kurtner) está empolgado e feliz, pois sua namorada (Jessica Alba) aceitou seu pedido de casamento justamente no dia dos namorados. Ele tem uma amiga confidente, (Jennifer Garner, de De repente 30) que é enganada por um médico casado, interpretado por Patrick Dempsey (o Dr. Derek Shepherd da série Gray’s Anatomy).

Entre os outros personagens, há também uma atendente de ligações eróticas de um telessexo, interpretada por Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada e também está no elenco de Alice no País das Maravilhas). Ela, na verdade, é uma simples secretária, mas que faz esses “atendimentos” por telefone, para ganhar um extra e pagar seu curso. Seu namorado (Topher Grace, de Onze Homens e um Segredo e Doze homens e Outro Segredo) trabalha em um correio e quer fazer com que o dia dos namorados seja especial para ambos (que estão há apenas duas semanas juntos).

Jamie Foxx (Dreamgirls – Em busca de um sonho e que agora está dando uma de cantor) é um jornalista de esportes que literalmente odeia o dia dos namorados, mas é obrigado a fazer matérias relacionadas à data. Ele conhece a assessora de um jogador de beisebol (Eric Dane), interpretada por Jessica Biel (O Ilusionista) e muda seu “conceito” de romantismo. Já Taylor Swift e Taylor Lautner interpretam um típico casal de namorados adolescentes que estudam na mesma escola e são totalmente apaixonados.

Na verdade, as surpresas acontecem mesmo com os personagens de Julia Roberts e um dos mais novo galã do cinema norte-americano Bradley Cooper (Se Beber Não Case). Ambos se encontram por acaso em um avião que está indo para Los Angeles e têm desfechos pra lá de inesperados.

Como escrevi acima, é uma típica comédia norte-americana, sem muitas novidades, mas com um elenco de peso. Se não quiser gastar seu dinheiro indo ao cinema (que não anda barato para quem não é estudante), logo logo estará em DVD para quem quiser alugar e assistir em casa em um sábado à tarde que não tiver o que fazer. Ah! Em parte da trilha sonora estão canções de Taylor Swift (claro) e até que são legais também para quem curte o estilo “‘country/pop” da cantora.

Abaixo está o trailer para quem quiser conferir:


terça-feira, 2 de março de 2010

Novos clipes!!

O grupo que mais amo na vida (sim, sou fã de carteirinha deles), Skank, lançou o clipe da canção Noites de um Verão Qualquer. O novo vídeo, feito com uma animação stop motion, teve cerca da três mil fotos usadas e é a cara da banda comandada por Samuel Rosa. A canção faz parte do disco Estandarte, lançado em 2008.

No site oficial da banda, estão explicando exatamente como foi feita toda a montagem desse videoclipe.



E a Shakira lançou o clipe da canção que eu mais gosto do último disco dela, She Holf. Gipsy traz toda a sensualidade da cantora, que deixa qualquer marmanjo de boca aberta com suas danças e qualquer mulher com inveja de seu corpo escultural.

Comentários à parte, o clipe está muito legal (e sensual). Abaixo está apenas um teaser do video. Se quiser ver o clipe completo, clique aqui!



A Kesh@ também está com um novo clipe. Blah Blah Blah é bem engraçado e é a cara da cantora. Esse é apenas o segundo single dela que está rolando por aqui (até onde eu sei). O primeiro foi Tik Tok.

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