domingo, 16 de janeiro de 2011

Sim, ela existe!

 
São Pedro colaborou e ela realmente veio! O show de Amy Winehouse foi perfeito! Podia até acabar este post aqui, porque realmente, eu adorei. Ela esteve no Summer Soul Festival, que aconteceu em São Paulo neste último sábado (15 de janeiro), no Arena Anhembi. Depois de passar por Floripa, Rio de Janeiro e Recife, a cantora britânica encerrou sua primeira turnê pelo Brasil reunindo cerca de 30 mil pessoas.

Antes da atração principal, diversas bandas nacionais e estrangeiras passaram pelo palco, começando pela dupla Miranda Kassin & André Frateschi, que soltaram a voz e cantaram clássicos do soul e até uma versão de Toxic de Britney Spears no gênero. Em seguida, entraram os meninos do Instituto que fizeram uma surpresa para os fãs, quando convidaram Thalma de Freitas e Céu para participarem do show. FANTÁSTICO! Ninguém esperava e foi muito legal. A banda mistura um pouco de hip hop, música eletrônica com soul e até outros estilos brasileiros.

Agora as atrações internacionais: começando por Mayer Hawthorme, que eu não o conhecia até então, mas curti a apresentação dele. Achei bastante animado. Já Janelle Monáe, com aquele vozeirão e um show bastante performático, ela apresentou músicas de seu último disco, The ArchAndroid, lançado em 2010 e considerado pelo jornal The Guardian, o melhor do ano.

Não à toa, pois ela fez uma apresentação que mistura desde dança, até cinema, mostrando suas raízes negras, com muitas performances e encantou ao público (e a mim que também não a conhecia direito). Já até procurei ouvir outras músicas dela, porque curti bastante. Espero que ela volte a fazer shows no Brasil, porque pelo que percebi mais pessoas curtiram sua apresentação.

Eis que entra Amy Winehouse. Só de ter começado com Just Friends já arrepiei inteira (adoro essa música). Em seguida vieram Tears Dry On Their Own e Back to Black (outras duas fantásticas). Ela conversou muito pouco (ou quase não falou) com o público, parecendo inibida. Lembro de ter escutando um tímido “Olá” em português dela, que abriu espaço também para seus músicos, deixando com que eles mostrassem seu talento. Também não faltaram no repertório You know I’m no Good, Rehab e, claro, a que eu mais queria escutar ao vivo da voz dela: Valerie!! Impecável!

Em Rehab eu não sei se ela desafinou um pouco ou se foi alguma falha no microfone, mas eu só percebi que era mesmo esta música bem depois que ela já tinha começado a cantar. Fora que os telões deram uma pane no início do show e ficou quase que uns 10 minutos indo e voltando com as imagens (o que me deixou um "pouco" brava, porque eu não estava na área VIP e muito menos perto do palco, por causa da quantidade de gente que estava por lá).

O bis ficou por conta de Love is a loosing game e Me and Mr. Jones, outras duas canções dela que também são ótimas. Estas que citei são do segundo disco da carreira de Amy, Back to Black, que recebeu seis indicações ao Grammy, dos quais ela levou cinco: melhor canção, melhor gravação, artista revelação, melhor álbum pop e melhor cantora (merecido, fala a verdade).

Cerca de uma hora de show e aquela voz maravilhosa me deixou com gosto de quero mais. Apesar de todos esses problemas com drogas e álcool que ela enfrenta, Amy ainda continua com aquele vozeirão que deixa qualquer um arrepiado. As composições dela são lindas, a voz admirável e juntando com a melodia, fica perfeito. Para quem curte ela de verdade, com certeza gostou do show. 

Desde 2008, Amy não fazia shows grandes, apenas se apresentando em pubs londrinos. Quem sabe ela não venha com o terceiro disco da carreira e mostre muito mais composições lindas. É o que eu espero! De verdade! E por mais que tenham falado que o show dela tenha sido desanimado, pelo menos onde eu estava, a galera se empolgava com cada canção, cantava junto e se divertia muito. Realmente, o local não colaborou muito e muitas pessoas que foram pareciam que estavam à espera de um tombo, de um vexame da cantora ou coisa parecida. Mas eu fui por ela, pela voz e pela música dela. Podem dizer o que for, mas pra mim, foi ótimo, afinal, era A AMY!

Abaixo as canções que mais curto do disco Back to Black:

Just Friends



Valerie



Tears Dry On Their Own



Agora eu coloquei um vídeo de Janelle Monáe e Mayer Hawthorme: 

Janelle Monáe - TightRope




Mayer Hawthorme - Your Easy Lovin' Ain't Pleasin' Nothin'



Foto: Portal IG

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Onde tudo começou...


Black Eyed Peas mais uma vez renova – ou melhor, retorna ao passado – com o novo disco do quarteto The Beginning. Lançado no final de novembro do ano passado, o álbum traz 12 canções, sendo que a maioria remete às batidas dançantes dos anos 80, desde black até eletrônico, afinal foi nesta época que estes dois estilos, principalmente, destrincharam e começaram a variar em diversos subgêneros. Até o encarte o CD lembra os jogos do antigo – até extinto – Atari, com os desenhos quadriculados. Muito legal.

Outra coisa que faz lembrar esta época é o primeiro single The Time (Dirty Bit). É uma regravação mixada, digamos assim, da música que leva o mesmo nome que foi tema do longa Dirty Dancing – Ritmo Quente, que até onde eu sei foi um sucesso no final da década de 80. (Eu acho que já assistir a esse filme diversas vezes, porque sempre é reprisado). 

O disco é totalmente diferente dos já lançados Elephunk (2003) e Monkey Business (2005), e um pouco de The E.N.D. (de 2009, mas que já mostrava um pouco esse lado “dançante” do quarteto).

Quando fui ao show deles em São Paulo, Will.i.am chegou a dar uma palhinha de The Time, quando ele transformou o Morumbi numa pista de dança e apresentou uma porção de canções de sucesso dos anos 80. Mas foi antes deles lançarem o a música de trabalho, então acho que a maioria que curte, percebeu que ele já mostrava no show um pouquinho de como seria este álbum.

No mesmo esquema do último disco, The E.N.D, algumas canções estão interligadas, como se fosse um set list produzido sem intervalos. Há músicas que até lembram as que tocavam nos jogos de Atari, como alguns trechos de Whenever. Já Fashion Beats é uma das que mais lembra um pouco os dances dos anos 80 e ainda mistura com trilhas de games.  E em The Best One Yet (The Boy) teve o dedo de David Guetta na produção.

Não vou falar muito do disco senão perde a graça, porque o legal é mesmo escutá-lo. Para quem gosta de músicas mais dançantes e tem vontade de saber como eram as canções dos anos 80, vale a dica. Não posso falar muito também, porque curto muito o grupo.

Como dizem hoje, “nada se cria, tudo se copia” e acredito que eles queiram mostrar de onde vieram as influências de muitos estilos de hoje. Se você escutar vai achar que é tudo muito parecido e é mesmo. Encontrei um vídeo que mostra um pouco das batidas da década de 80 e algumas até se assemelham em algumas canções do disco do BEP. Não é à toa que o nome do disco é “O início”.

Falando um pouco mais do grupo, que fez uma gigantesca turnê, repleta de elementos tecnológicos, Will.i.am já afirmou que o nome agora é uma marca, um produto, mas, mesmo assim, não vai perder sua essência. O integrante somente afirmou que “Nossas músicas continuam as mesmas. Só que hoje nós entendemos que o importante não é vender um single, e sim oferecer ao público uma maneira de escapar da realidade". Então tá! Que pelo menos continuem fazendo um som bom e shows surpreendentes.

Para quem curte, fica a dica! Se gosta de Black Eyed Peas, faça bom proveito!! =)

Ps.: duas das músicas que mais curti foram Someday e Whenever, que estão até na sequência no disco, por coincidência rsrs

The Time (Dirty Bit)  



Batidas dos anos 80 (é somente instrumental)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

No ar, na cama, no chão....

Primeiro post de 2011 não é exatamente sobre música, mas como desejamos alegrias para as pessoas que gostamos, o legal é começar falando a respeito de algo engraçado. Ou melhor, de um filme totalmente cômico.

Quando alguém pensa em Ingrid Guimarães, não há como não remeter à comédia. Ela sempre está em trabalhos do gênero, basta lembrar de Sob Nova Direção, o espetáculo Cócegas, além de participações em Os Normais (TV), Os Caras de Pau (TV) e ter atuado também em Avassaladoras (Cinema). Não que ela não tenha feitos papéis fora deste estilo, mas foi neste em que ela mais se destacou, sem sombras de dúvidas.

E mais uma vez ela mostra que é boa em comédia no longa De Pernas Pro Ar. Ao lado de Bruno Garcia, Maria Paula, Denise Weinberg e Antônio Pedro, a divertida comédia se desenrola em cima de um assunto que falta ou está além do limite entre os casais: sexo. Abordado de uma maneira muito engraçada, o filme dá voltas e voltas, mas sempre acaba neste mesmo assunto, quebrando alguns tabus e até mesmo alguns assuntos, digamos que “complicados”, mas que são tratados de forma muito bem-humorada, claro.

Não vou aprofundar muito, porque senão acabo contando a história inteira, mas digo que Maria Paula está engraçadíssima como dona de um sex shop e Bruno Garcia consegue manter a seriedade de seu personagem com alguns toque cômicos, que ele mesmo já mostrou ter S.O.S Emergência e Sexo Frágil.

E quem se destaca também é Denise Weinberg no papel da “mãe moderna” da workaholic Alice – papel de Ingrid, que muda sua vida totalmente devido à acontecimentos pessoais e até mesmo profissionais. O que eu curti no filme é que em nenhum momento os personagens apelam para algo se tornar engraçado, porque ele se torna naturalmente cômico. Como eu escrevi acima, algo complicado é tratado de maneira tão bem-humorada, que nem se percebe que ele é tão sério assim.

Bom, é só um gostinho para quem curte uma comédia, ainda mais made in Brasil. Para quem assistiu Se Eu Fosse Você ou Divã, o longa está mais ou menos neste nível de comédia (tudo bem que não atinge 100% de Divã, que afinal, Lília Cabral está engraçadíssima e acredito que muitos não acreditavam que ela conseguiria se sair tão bem em um papel cômico).

Abaixo está o trailer e aproveita que ele ainda está em cartaz nos cinemas!


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