domingo, 20 de dezembro de 2009

Um fim de semana para ser esquecido

Ontem (19 de dezembro de 2009), cai na aventura de trabalhar em uma formatura...no principio eu até achava que sairia tranquilo, pois era só servir o jantar e a sobremesa (e eu sempre tive a curiosidade de ver como é a pré-produção desse tipo de evento grande...nesse o estimado eram 3.500 convidados). O que eu não acreditaria era que havia até competição nisso...sim, competição para ver quem é a melhor entre as meninas que trabalharam lá...eu fiquei impressionada com o egoísmo em não querer ajudar para mostrar e ensinar como é, mas sim pra mostrar que era melhor e que sempre podia fazer o melhor.

Me senti totalmente impotente, pois eu não sabia mais o que fazer, principalmente porque uma vasilha de sorvete escorregou da minha mão e quebrou no meio do salão, quando estávamos montando a mesa de sobremesa. Um que o “trem” era pesado pra caramba e cortou meu dedo...não foi um corte qualquer não, foi bem fundo. Aí acabou minha noite, porque todas começaram a olhar feio pra mim, como se a culpa fosse totalmente minha. Nossa, quer raiva.

Quando eu fui contar para a responsável, ela já sabia. Questão de cinco minutos e uma lá de uma outra bancada que não tinha nada a ver com a minha, contou pra ela. Aí foram caras feias o resto da noite.

E uma hora essa pessoa precisou da minha ajuda...e acredita que nem agradeceu...eu só olhei pra cara dela e falei “de nava, viu! Preciando, é só chamar”. Ela fingiu que não ouviu e ainda furou a fila na hora do pagamento (que demorou duas horas para recebermos, porque esse povo acha que somos burro de carga pra fazer trabalhar...não foram eles que ficaram mais de 10 horas em pé, fazendo de tudo pra que a festa saísse boa para os formandos). Só diziam: “Eu já fiz isso mais de mil vezes e blá blá blá”. Ok, era a minha primeira vez, e aí! Acha que sou perfeita...desculpa ae, mas tenho defeitos como qualquer outro.

Enfim, uma vez pra nunca mais. É sério, não vou me humilhar pra isso não...já tenho estresse demais com meu real trabalho e não vou ficar competindo com um monte de menina que acha que isso é a melhor coisa da face da terra. Eu sei, é um trabalho, mas é um trabalho como qualquer outro, onde há erros e acertos. E, por incrível que pareça, quando a vasilha caiu da minha mão, quem veio me ajudar foi um casal de convidados, que ficaram me perguntando depois se tudo estava bem e que era pra eu ficar tranquila que aquilo podia acontecer com qualquer um. Uma pessoa nada a ver me ajudou muito mais do que aquelas que estavam trabalhando comigo. Uma ou outra que ficaram preocupadas de verdade.

Bom, só sei que quando a Aline Rosa, da Banda Cheiro de Amor falou “tchau”, foi a hora mais feliz da minha vida. Tudo bem que aquelas que organizam queriam porque queriam que a gente fizesse mais coisas. Ah, querida, nem sonhando, eu saia de onde estava. Só sai pra entrar na fila para receber. Sério, nunca mais...desculpa..é demais pra mim que já tenho um outro trabalho estressante...tipo, não foi pelo fato de ficar trabalhando, servindo as pessoas – que por sinal eram mais educadas do que as pessoas com quem estava trabalhando – mas pelo fato de terem pessoas grossas e ignorantes, que acham que o ser humano é um animal, a ponto de chamarem os garçons de vagabundos, pois eles queriam comer alguma coisa para não passarem mal, enquanto serviam as bebidas para os convidados. Não, me desculpe, não sou obrigada a passar por isso, não mesmo.

Enfim..minha aventura acabou mesmo às 9h da manhã de domingo, sendo que eu cheguei às 14h de sábado no local onde foi o evento. Não..não passo por isso de novo...não mesmo.

Que fim de semana, senhor....

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

"Seres azuis"

Assisti à pré-estreia do filme Avatar com o pessoal do trabalho na última quarta. Uma mega-produção que, para quem assistiu em 3D (que não foi o meu caso, mas irei assistir ainda) com certeza foi fascinante.

Do mesmo produtor de Titanic, James Cameron, não daria outra senão um longa extenso, com 2h40 de duração. Para mim foram duas horas que voaram, pois gostei muito do filme, tanto pelos efeitos, que deixam qualquer um de queixo caído, quanto pela história também, apesar de ser um clichê a respeito do fim do mundo, que todos já estamos cansados de saber.

A história começa com o ex-fuzileiro paraplégico Jack Sully que viaja anos-luz no lugar de seu irmão gêmeo (que morreu) para Pandora, um planeta que possui um minério chamado unobtanium que pode ajudar a Terra a sair de um colapso de energia. Esse planeta é habitado por seres chamados Na´vi e, para ter contato direto com eles, alguns cientistas criaram o projeto Avatar, em que um corpo de um Na’vi pode ser comandado por um ser humano, como se a mente de Jack fosse para o corpo de um Na’vi e ele pudesse se movimentar livremente.

Quando chega ao reino dos Na’vi, Jack conhece Neytiri, que o ensina todos os costumes, estilo, a filosofia da comunidade que é sempre preservar a natureza (aqui entra o tal clichê que citei no começo do texto) e a ligação que eles têm com a flora e a fauna. Ele acaba ajudando ao exército, falando a respeito de cada detalhe do estilo de vida dos nativos de Pandora. O que acarreta em uma guerra, pois o “poço” de minério unobtanium encontra-se abaixo da árvore mãe da comunidade.

Não vou contar o restante, senão acabo contando o final (que todo mundo já sabe enquanto assiste ao filme). Só sei que tenho muitos elogios, pois os efeitos, cada detalhe foi muito bem produzido. É por esse motivo que quero voltar e assistir em 3D.

Eu ouvi comentários de pessoas que já tinham assistido ao filme antes de mim e elas me disseram que o top do filme foram os efeitos e não a história em si. Tudo bem que realmente muita gente está cansada de saber que a Terra está “morrendo” por causa das ações humana e toda aquela filosofia de “Planeta Verde”. Mas eu acho que James Cameron soube abordar de uma forma diferente e bem futurista o slogan “preserve a natureza” (lógico que não faltou um romance, mas não era o destaque da história).

E uma curiosidade: o projeto desse filme está pronto há mais de 15 anos. Só não foi produzido, pois na época não havia a tecnologia necessária. Só para conseguir os recursos tecnológicos para a produção, Cameron levou cerca de quatro anos. Ele não lançava um filme há 12 anos, desde a produção Titanic, em 1997.

Abaixo está o trailer do longa. Espero que goste tanto quanto eu! O lançamento mundial (acredito que o mais aguardado do ano), é hoje, 18 de dezembro.

Ah! Seria muito legal se tivéssemos muitos ‘Ikrans’ para andar em São Paulo e fugir do trânsito. Se você assisti, vai entender o estou dizendo! Rsrs


domingo, 13 de dezembro de 2009

Não sei mais...

Eu não sei reagir, não sei o que mais falar e muito menos conseguir disfarçar...Posso estar errada ou talvez certa. Tudo passa ao mesmo tempo na minha cabeça que anda a mil por hora. Não consigo me desligar nem para dormir, quando penso nas coisas que poderão ou não acontecer no dia seguinte. Encontros inesperados, reações mais inesperadas ainda, o não falar ou fingir que tudo está bem. A única coisa que sei é que não dá mais.

Não tenho mais condições de aguentar muitos olhando como se estivessem com medo de que algo aconteça. Pensar demais e ter pouca ação ou agir além do limite e não pensar nas consequências. Há tantas contradições que prefiro não conviver mais com isso. Pensar em que nunca vai olhar com outros olhos (ou com nenhum “olhos”). Ou ficar sofrendo por antecedência sem saber que coisas totalmente diferentes do que você imagina possam acontecer.

Sim, não há como saber o dia de amanhã. A única certeza que tenho é de que o amanhã não será como imagino...nunca é...mas sei que mudanças podem acontecer e espero que sempre sejam boas, pra manter a esperança de que tudo ficará bem e poder ainda contar com esse sentimento. E para de sofrer por antecedência, pois assim tudo tem um gostinho melhor quando acontece e podemos ser imediatos para pensar na solução de algum problema ou saber a hora exata de ir embora.

Tudo é certo ou errado, sempre dependendo do ponto de vista. Eu só não sei mais disfarçar e não sei mais ficar quieta. Prefiro gritar, falar sempre, ao invés de ficar remoendo o que sinto. Se vai ou não adiantar de algo, não sei. Quando tentei não adiantou, mas (eu não sei o motivo) acredito que um dia poderá adiantar.

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo". (Clarice Lispector)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mais um dia em São Paulo

Como todo princípio da estação mais quente do ano em São Paulo, faz aquele dia lindo de manhã, mas no fim da tarde (exatamente às 17h30), a cidade literalmente pára por causa de um temporal. É engraçado, porém certo, dirigir com cautela, a atenção é triplicada, mas o trânsito fica mais complicado ainda com as enchentes, casas alagadas, ruas que viram rios com fortes correntezas.

Bom...como eu (ainda) não tenho um carro para chamar de meu, sou mais uma de milhares de pessoas que utilizam o transporte público. Eu tenho sorte de usar somente o metrô e gastar mais ou menos 30 minutos da minha casa ao trabalho...mas, de vez em quando, esses 30 minutos são os piores do que ficar uma hora e meia dentro de um carro parado no trânsito.

Eu sei, eu sei...é um saco ficar uma hora e meia dentro de um carro, querendo chegar logo em casa, mas um alagamento ou acidente mais a frente não te deixam passar. Ambas as partes possuem partes boas ou ruins. A minha parte boa eu já contei, agora vem a ruim.

Saindo do trabalho, em plena quinta, o céu estava literalmente escuro...tão escuro que eu achei que não era mais horário de verão. Acelerei o passo até o metrô, pois queria chegar em casa com a chuva apenas começando (doce ilusão). No meio do caminho, meu celular toca...era minha mãe lá de minas querendo saber onde eu estava, porque estava passando na televisão que uma tempestade caia sobre parte da Zona Sul de São Paulo (literalmente na região onde eu trabalho e moro).

Expliquei para ela que em menos de meia-hora estaria em casa e que seria tranquilo, afinal, o trânsito de pessoas no metrô não estava tão intenso.Não estava até a hora em que eu desci na estação que fica perto da minha casa. As pessoas simplesmente PARARAM na entrada do local, o que fez com que os funcionários desligassem a escada rolante que subia e a escada normal estava congestionada de pessoas que resolveram esperar a chuva acabar para saírem da estação.

Tudo bem, se acharam melhor esperar a chuva passar....mas, como dizem na brincadeira “ema ema ema, cada um com seus problemas....” Mas para que ficar parado na PORTA do local, sendo que alguns corajosos (EU) queriam enfrentar a chuva pra chegar logo em casa?

Quando eu cheguei na metade do caminho, olhei para trás e uma multidão se aglomerava para subir e não parava de chegar gente. Até que eu e mais uma pessoa que estava do meu lado começamos a gritar (sim, berrar...) para que saíssem da porta, pois ninguém é de açúcar e não ia derreter tomando chuva...só que veio o troco lá de cima “se quer sair, então sobe e saia do lugar que é público”. Eu sei, todo mundo sabe que é público, logo é de livre e espontânea (espero) vontade que as pessoas tenham NOÇÃO das situações e não pensem em seu próprio umbigo. O ser humano realmente é mal-educado quando quer... #fato

Ai começou o empurra-empurra...e eu comecei a empurrar sim, afinal, já que falaram que era pra subir e sair...vamos apelar para o pior, já que tentamos pedir para saírem da frente. Acredito que aquela escada tem cerca de 20 ou 25 degraus, que eu demorei 15 minutos para subir. Acabei caindo na lei de ação e reação...sem me empurram, eu empurro também, algum problema? Com certeza não. Afinal, todo mundo queria chegar em casa...mas ficar parada naquele metrô que não tem ventilação, cheio de gente em pleno horário de pico...eu preferi tomar chuva, de verdade.

Cheguei em casa “daquele jeito”, mas cheguei, isso que importa. A educação a gente traz de casa, mas ultimamente as pessoas ou andam a esquecendo no armário ou nem têm mesmo para levar para a rua, principalmente quando vão andar de metrô ou ônibus. Como disse uma amiga minha: a chuva também deveria trabalhar em horário comercial e não começar quando praticamente boa parte da população de São Paulo quer ir para casa.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A música da semana!

Bom, já disse que eu sou pagodeira, mas também sou micareteira! Adoro essa bagunça em que todo mundo é feliz e está lá para curtir sem pensar nos problemas! Nada melhor do que isso uma vez, não?!

Como AMO Durval Lelys, uma das músicas que mais gosto do Asa de Águia é O que tem que ser será...que já fala tudo né: Vamos sair, pra algum lugar, quem sabe até dançar.... para quem gosta de micareta, conhece essa música e sabe do que estou falando. Para quem não curte muito, não custa escutar, não?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ah se eu ligasse....

Assumo: seguro vela sempre...quer dizer, hoje não muito, mas uma época, era eu e muitos casais, saindo, se divertindo (não pense besteira, por favor). Na verdade, desde muito cedo, minhas amigas começaram a namorar e eu sempre ficava ajudando elas com seus rolos, pois no início eram escondidos, até serem oficializados com os pais de cada uma. Não sei, pode ser que eu sempre tenha pensado demais nos outros e ter esquecido de mim ou que eu na verdade queria (e acho que ainda quero) curtir, sair, sem precisar dar satisfações ou ter que ligar para avisar e até mesmo causar uma briga, pois nem todo namorado gosta que sua namorada saia sozinha em uma balada.

Bom, se eu ligasse para que todos falam, acho que estaria em depressão profunda, porque, parando e raciocinando, 80% dos meus amigos(as) namoram ou são noivos ou casados (sim, casados,...ainda é estranho escrever isso). Por que eu não estou nessa lista? Não sei ainda, quem sabe um dia eu descubro.

Na verdade é que eu andei percebendo nos últimos tempos como as pessoas reagem quando digo que saio com “meus casais”. Eu falo assim, porque até falar o nome de todos e respectivos(as), demora um pouco. Enfim, quando eu brinco que vou sair com eles, muitos amigos dizem “Nossa, como você aguenta?” ou “Você prefere ir com os casais ao invés de sair com gente que também é solteira?”.

A questão é que, antes deles namorarem, alguns são parentes e outros são amigos de verdade, daqueles que eu posso contar, ligar às 3h da manhã, porque estou num momento ruim. São pessoas que eu sei que posso contar de verdade. Não que eu não tenha amigos solteiros. Eu tenho, claro, mas antes de ter esses amigos, eles já faziam, e vão fazer pra sempre, parte da minha vida e da minha história.

Ok, mas e quando eles querem ter o “momento” deles? Ou eles vão embora ou eu saio de perto! Simples assim. Mas, em uma festa, é diversão na certa! Adoro sair com eles. São risadas e alegrias...às vezes lágrimas também, por que não...amigos também choram de felicidade ou quando desabafam seus problemas, enfim...

Pode ter certeza de que já ouvi muitas perguntas como: “Por que você é a única que não namora?” ou “Por que você não arruma alguém pra ficar saindo de casal também”. A minha resposta é clara “Das duas, uma: ou é pra eu ficar pra titia ou é porque, quando eu arrumar um namorado, vou noivar no segundo mês de namoro e casar no terceiro”.

Fora que eu só encontro com eles em feriados ou quando viajamos juntos. Então, a convivência não é mais tão freqüente como antes. Sinto até falta às vezes, afinal, são meus amigos e qual o problema em segurar vela? Podem falar o que for...se eu faço ou não isso é por amizade e porque eu amo os “meus casais”!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Hoje bateu uma saudade....

Hoje bateu uma saudade daquele leite quente no inverno antes de ir pra escola. Bateu saudade das brincadeiras, do pega-pega e pique-esconde na rua toda sexta. Bateu aquela saudade de ir brincar com os primos na fazenda do avô aos domingos. Fora a saudade de competir quem ia pegar a xícara do vovô para tomar o café feito na hora pela tia.

Bateu saudade dos sábados na casa da amiga, jogando conversa fora, fofocando, falando daquele carinha por quem estava apaixonada. Aquela saudade de ficar na roda de amigos, com um violão e muita música brasileira. Até uma saudade das brigas com os pais por causa de horário para chegar em casa (e ai de chegar cinco minutos atrasada!).

Tem aquela saudade dos amigos que estão longe e que, graças ao MSN, Orkut, Facebook e qualquer outro meio de contato via Internet, ficam um pouco mais perto. A saudade das risadas, dos momentos tristes, dos desabafos, das festas, das diversões. Daquele show que foi fantástico, não pelo cantor, mas pela presença deles que sempre fazem a diferença. E tem aquela saudade daqueles amigos que se foram e que estão no coração. Como já dizia Shakespeare: “Para estar junto, não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro”.

A saudade das voltas e voltas na praça, sem cansar, do lanche depois da missa, da “rua do fundo”. Das idas ao Cristo ou à cachoeira escondida dos pais. De sair com os amigos e a fofoca rolar solta achando que você fica com um deles, mas é pura bobagem, pois pura mesmo é a amizade que foi e sempre será verdadeira. Saudade de sentar no banco da praça com seu primo e falar tantas besteiras a ponto de chorar de tanto rir. Saudade de comer aquele lanche no sábado à noite e dividir um segundo, pra ficar sentado na mesa e papeando mais um pouquinho.

Saudade de andar de bicicleta a tarde inteira. Das brigas fúteis e inúteis da escola. Saudade de casa, da cama, do travesseiro, do cachorro, do colo do pai quando está triste ou quando só quer um carinho. Saudade é um sentimento bom. Mostra que você sente falta, que gosta de lembrar que gosta de falar sobre aquilo que aconteceu e dar risadas em seguida.

“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida”. (Clarice Lispector).

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A música da semana!

O novo single de Rihanna, Te Amo, chamou minha atenção essa semana. Não somente pela letra que, só do nome da composição já dá pra entender do que se trata, mas também pela batida, muito mais forte, diferente das canções R&B e Dance, já apresentadas pela cantora.

Rihanna lançou seu primeiro disco, Music of the Sun, em 2005, conquistando o público com canções como Pon de Replay e If it’s Lovin’ That You Whant. Nessa época, com cara de menininha, a cantora vendeu cerca de 500 mil cópias. Em 2006, veio A Girl Like Me, que trouxe SOS, atingindo o primeiro lugar na Bilboard Hot 100, além da romântica Unfaithful (composição de Ney-Ho, com que a cantora formou uma parceria mais tarde em Hate That I Love You).

Mas, com Good Girls Gone Bad (2007), Rihanna vendeu mais de 900 mil cópias, somente na primeira semana, formando parcerias com Jay-Z em Umbrella. Só com esse disco, a cantora lançou oito singles, entre eles Shut Up And Drive, Dont’ Stop the Music, Rehab e Hate That I Love You. No ano seguinte, veio Good Girls Gone Bad – Remixes e, está com previsão de lançamento de seu novo álbum - quarto gravado em estúdio - ainda em 2009, tanto que acredito que Te Amo seja o primeiro single da cantora.

Mas não tenho certeza, pois não encontrei nada falando a respeito disso. E bem provável que atrase um pouco o lançamento do novo disco, depois da briga com o ex, Chirs Brown, fora as parcerias com Jay-Z e Kanye West, a cantora anda mesmo muito atarefada!

Só sei que a música é muito legal e a letra e o vídeo dela estão abaixo. Não é o videoclipe...somente para conferir a canção.



Te Amo
(James Fauntieroy)

Te Amo, Te Amo
She says to me, I hear the pain in her voice
Then we danced underneath the candelabra
She takes the lead
Thats when I saw it in her eye
It's over

Then she says Te Amo
Then she put her hand around me waist
I told her no,
She cries Te Amo
Told her I'm not gonna run away
But let me go
My soul is a Cry, without ask me why
I said Te Amo, somebody tell me what she said
Don't it mean I love you
Think it means I love you
Don't it mean I love you

Te Amo, Te Amo, she's scared to breathe
I hold her hand, I got no choice uhh
Pull me out on the beach, danced in the water
I start to leave
She's begging me and asking why
It's Over

Then she says Te Amo
then she put her hand around me waist
I told her no,
She cries Te Amo
Told her I'm not gonna run away,
But let me go
My soul is a Cry, without ask me why
I said Te Amo, somebody tell me what she said
Don't it mean
I love you
Think it means I love you
Don't it mean I love you
Think it means I love you

Yes we can dance
But you gotta watch your hands
Watch me all nightI move under the light
Because I understand
That we all need love
And I'm not afraid to feel the love
But I don't feel that way

Then she says Te Amo
Then she put her hand around me waist
I told her no,
She cries Te Amo
I told her I'm not gonna run away
But let me go
My soul is a Cry, without ask me why
I said Te Amo, somebody tell me what she said
Don't it mean I love you
Think it means I love you
Don't it mean I love you
Think it means I love you
I love you

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A música da semana...

Micareteira que sou, e muitos sabem disso, um amigo falou para que eu escutasse o disco acústico da Banda Cheiro de Amor e essa canção Pense em Mim (Bernardo Faria / Conrado d Ávila) é para os românticos de plantão como eu! É muito linda. O vídeo é do DVD da banda, Cheiro de Amor Acústico, lançado em 2008, pela Universal.

Hoje a Banda Cheiro de Amor é comandada por Alline Rosa, mas já passaram pelos vocais Carla Visi e Márcia Freire. O show é fantástico. No carnalfenas, em 2008, que fui, a Banda Cheiro desbancou Jammil e Uma Noites, sendo que ambas se apresentaram na mesma noite. O show foi fantástico, muito animado. Eu, particularmente, adorei e fiquei atrás do trio, claro, curtindo cada segundo.

Pra mim, essa é a música da semana!



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Às vezes (ou quase sempre) o metrô é terrível

Quando ficamos gripados, tudo fica devagar...acordamos atrasados para o trabalho é aquela correria ao mesmo tempo que não quer nem sair da cama e ficar deitado o dia inteiro. Pra quem enfrenta metrô para ir para o trabalho, acordar atrasada não é uma boa ideia. É incrível como as pessoas não são educadas o suficiente para simplesmente falar “com licença” para passar ou para sair do vagão.

Hoje, com esse tempinho de “quero minha cama” de São Paulo e eu ainda com aqueles sintomas básicos de dor no corpo, indisposição e vontade de ficar em casa, me estressei no metrô ao ir para o trabalho. Já começa que você não consegue nem ler um livro, porque as pessoas se encostam ou acham que você é um poste e, se esbarram, nem desculpa sabem pedir.

Fora as folgadas que se acham a Gisele Bünchen da vida e cabem em qualquer espacinho entre outras duas pessoas. Não, você não cabe e nem adianta empurrar que eu não vou ceder o espaço (que não existe). Sério, algumas vezes eu me estresso mesmo, porque não há como manter a calma. E você acaba sendo grosso também e empurra, porque é a lei da ação e reação – se te empurram, você também se acha no direito de empurrar.

Hoje eu não aguentei e “joguei minha bolsa sem querer” no ombro de uma mulher que me empurrou achando que conseguiria ficar do meu lado. Só que ela era baixa e bem acima do peso, então não ia dar. E ela não só me empurrou, ficou empurrando todo mundo que estava na frente dela, achando que éramos pinos de boliche em que ia derrubar a todos. E, nos trens novos da linha verde do metrô de São Paulo, você não precisa ficar encostando em nada. Há vários suportes espalhados pelos vagões para você segurar. Mas, não. Ela queria, porque queria ficar do meu lado (deve ter me achado bonita, só pode) e me empurrou forte.

Nem raciocinei e joguei minha bolsa no ombro da cidadã que me solta a frase “nossa, não tem educação não?”. Eu respirei fundo, contei de zero a mil em cinco segundos e respondi: “A senhora que primeiro poderia ter a educação de pedir licença ao invés de ficar empurrando todo mundo para chegar do outro lado do vagão”. Ela começou a falar um monte, mas, como eu estava ouvindo música, aumentei o volume e tentei não me estressar mais, porque a estação seguinte era a que eu ia descer.

Ela ficou mais revoltada ainda, porque eu a deixei falando sozinha e quando ela olhava para os outros ao redor dela, todos (como diz uma grande amiga minha) fingiam de árvore e nem prestavam atenção no que ela dizia (isso foi fantástico, comecei a rir sozinha quando desci na estação Trianon-Masp).

Tudo bem que muitos estão estressados porque o senhor prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, proibiu a circulação de fretados em algumas vias da capital, então o movimento nos metrôs aumentou e muito. É que ele não anda de transporte público, porque se andasse e encontrasse essa senhorinha que gosta de empurrar todo mundo, veria o quanto esse transporte público em São Paulo não é o suficiente para a quantidade de pessoas que o utilizam todos os dias.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Freud talvez explique...

A mente humana é algo que nem Freud explica. Ele até tentou, claro, mas algumas coisas ele mais complicou do que ajudou. Bom, deixando o coitado do Freud de lado, tem certas horas que a gente para pra questionar se o que está fazendo é o certo. Todo mundo está cansado de saber que larguei muita coisa pra seguir minha vida em São Paulo, principalmente meus verdadeiros amigos e minha família.

Não digo que não tenho amigos em São Paulo. Eu acho que tenho, mas o estilo de amizade daqui é muito diferente do de lá. É difícil de explicar, mas você pode estar mal com uma coisa, todo mundo sabe disso, mas finge que não está acontecendo. Parece complicado, mas é simples: é aquela coisa de “já que eu não estou no meio do problema, então está tudo bem”. Parece que é egoísmo, mas não é...temos tantos problemas profissionais, amorosos, familiares e por ai vai que, quando saímos com a galera, falar de problemas é a última coisa que qualquer um deseja.Mas quando o problema está no meio da galera, tudo fica complicado. Ao mesmo tempo em que tudo parece estar bem pra um, para outro não está, pois não se sente à vontade com nada.

Não digo isso por mim, mas conheço muitas pessoas que passam por situações bem parecidas. Principalmente a mulherada, que anda dominando o espaço masculino, e os homens não estão acostumados com essa independência e se assustam com esse tipo de comportamento. Sim, esse medo dos homens anda causando muita tristeza para as mulheres. Nós não queremos dominar nada...só queremos trabalhar e não depender de ninguém. Há algum problema em dividir a conta do restaurante?

E tem o fator individualismo...as cidades grandes mostram pessoas extremamente isoladas, que buscam na solidão, o melhor descanso para evitar mais estresse. Outras buscam a diversão em bares e baladas, mas você nota uma pontinha de “solidão” em cada uma. Acabei aprendendo com isso e vejo mesmo que a solidão, se bem administrada, evita bem o estresse, mas pode cair na depressão, por isso que eu escrevi que precisar ser “bem administrada”.

Posso estar enganada com tudo que escrevi acima, afinal são quase duas da manhã, eu estou tonta de sono, mas sem vontade de dormir e vomitando esse texto....

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Quando as decisões são as certas...

Eu me mudei para São Paulo em 2005. Literalmente larguei emprego, família, amigos pra começar uma vida nova aqui, com faculdade, emprego e tudo mais. Quando dizem que os três primeiros meses fora de casa são horríveis, é a verdade absoluta. Mesmo morando com minha tia, irmã de minha mãe, ainda sentia falta da minha casa. Falava com meus pais todo o santo dia, mesmo que fosse para dizer um “oi, estou com saudades”, mas tinha que ser todos os dias.

O primeiro semestre de faculdade é tudo uma maravilha. São várias pessoas com perfis e personalidades totalmente diferentes da sua e parece que todos juntos vão levar a amizade para o resto da faculdade. No meu caso, doce engano...conto nos dedos a quantidade de amigos que fiz na faculdade e converso desde que me formei. Em São Paulo, tudo é muito diferente. São raras as amizades que permanecem desde criança. Conheço somente uma galera que todos são amigos desde o maternal, dependendo do caso (esses vocês vão conhecer em uma outra história, que envolve Serrania, é claro).

Nos dois primeiros anos, estudei de manhã. Alguns meses depois que consegui meu primeiro estágio, tive que passar a estudar à noite (o delírio para os meus pais que achavam que somente à noite se é assaltado em São Paulo. Não..para isso não existe hora nessa selva de pedra). Nos primeiros dias de aula, todos os dias íamos para o bar. Aquela coisa de bicho, veterano e afins. Cheguei até ficar com um carinha na época, mas acabou que não deu certo. Éramos MUITO diferentes de personalidade e de opiniões (fora o gosto musical dele que era totalmente diferente do meu). Enfim, foi a única pessoa que fiquei durante a faculdade inteira e ele nem era da minha sala. Estava dois ou três períodos à frente. Cheguei a ser até representante de sala durante alguns semestres (pra variar, nem perguntavam pra mim se eu queria, simplesmente colocavam meu nome e eu ganhava a votação, até que o dia que pedi para não ser mais - era muita dor de cabeça que eu não estava afim de ter. E eu era muito chata nessa época, me estressava com qualquer coisa, brigava com gente que não precisava brigar. Foi ai que resolvi parar de me envolver pra não me prejudicar e não prejudicar mais ninguém.).

Até que, no início do quinto semestre, eu passei a estudar à noite. Foi algo muito diferente. Era literalmente cada um por si (eu achava ótimo). Dava pra contar nos dedos quem não trabalhava na minha sala. A maioria tinha um estágio, trabalhava para pagar a faculdade. Era difícil fazer os trabalhos em grupo, porque todos trabalhavam, mas sempre dávamos um jeitinho. Foi quando conheci a Fernanda, Monica e Vanessa (a Van, eu já conhecia, pois, para a vaga do meu primeiro estágio, nós duas estávamos concorrendo. Mas ela foi para uma revista cultural e eu fiquei com essa vaga. Mas, no futuro, trabalharia com ela no Guia da Semana).

Passamos por diversas provas, situações, trabalhos. Aprendi muito com elas. Cada uma com seu jeito, sua personalidade. Deu muito certo! Fazíamos os trabalhos via e-mail, MSN, e tudo sempre deu certo! Formamos esse grupo e não desgrudamos mais! Até para o Trabalho de Conclusão de Curso que as quatro fizeram sozinha, sempre nos ajudávamos. São amizades que vou levar para o resto da vida também! Alguns amigos com quem eu estudei de manhã, também passaram para noite. Rodrigo, Thati, Cris. Sempre que podíamos, nos ajudávamos, mesmo estando em grupos separados. Muitas outras pessoas de outras salas de jornalismo surgiram na minha vida nessa época também. Foi uma fase que sofri muito para conseguir conciliar trabalho e faculdade, mas que aprendi muito com todos que estavam a minha volta!

Meu primeiro estágio foi na própria faculdade. Foi nessa época que conheci uma pessoa que faria parte da minha vida de um modo especial, mas com um desfecho bem triste, cheio de mentiras...mas isso fica pra uma outra hora!

Conjunções em pleno sábado?


Acho que tínhamos uns 15 ou 16 anos. O César tinha começado um namoro (não a Salette, a ex-namorada dele, mas isso cabe em outra história), o André também estava de rolo com uma outra menina (que também não era a Nayara). Foi assim que Renato e eu começamos a ficar mais amigos e sair juntos. Nessa época, eu só sonhava em mudar para São Paulo, mas nada certo ainda.

O mais engraçado era que, se você marcava de chegar na praça (sim, cidade pequena o ponto de encontro é na praça central) às 22h30, podia esquecer, que o Renato só chegava às 23h30. Sempre atrasava, porque para se arrumar, é uma vaidade que só vendo!!

Mas, brincadeiras à parte, em cidade pequena é assim: você vai para a praça, fica lá até altas horas conversando, bebendo e, quem sabe, ou vamos para o Cristo fazer um lual (que às vezes não tinha lua, porque tinha chovido) ou ficávamos sentados lá na praça mesmo dando risada e falando besteira. E, depois disso, vamos a famoso e idolatrado Lances Chic 10, popularmente conhecido como Lanches do Marlon, comer os mais variados sanduíches dos mais variados tamanhos (olha a propaganda!).

Era batata! Todo sábado, quando já estávamos de saco cheio, era ir para lá e, claro, mais risadas, porque assunto não faltava pra gente conversar: planos para a semana seguinte, se teria alguma festa interessante em Alfenas pra ir, a pessoa que passou naquele momento com uma roupa que não combinava com ela. Enfim, falávamos de tudo um pouco! Fora que sempre dividíamos os lanches. Eram sempre dois, mas cada um comia uma metade!

Entre tantas conversas... num belo sábado, estávamos lá no trailer (que na época ficava bem na praça, então, era só atravessar a rua), quando um engraçadinho resolve achar que podia estacionar de qualquer jeito e deixou o carro com o farol na nossa cara. Ele parou o carro de frente para o trailer, sabe lá Deus o porquê. Só que o cidadão esqueceu o farol ligado.

Hora da Aula...

Minha mãe é professora de português (acho que daí veio a inspiração para fazer Jornalismo) e, desde sempre, vivia nos corrigindo quando sem querer soltávamos alguma pérola. Foi então que o Renato soltou a frase: “O trailer do Malon está bem iluminado, LOGO, o carro não precisa deixar o farol ligado”. E veio a pergunta: “Logo é qual conjunção?”.

Imaginem a cena: Sábado à noite, mais ou menos umas dez pessoas na praça e nós dois discutindo se LOGO seria ou não seria qualquer coisa. Parece idiota contar isso, mas ficamos um bom tempo tentando adivinhar que tipo de conjunção é LOGO. Agora vem a aula de Português (claro que no dia seguinte, peguei uma gramática a minha mãe e fui conferir qual tipo de conjunção é o termo). Logo é uma Conjunção Coordenativa Conclusiva. Ex.: O rapaz é inteligente, logo, sairá bem na prova.

O Marlon pai e o Marlon filho só olhavam para a nossa cara e ficavam rindo...e quem estava por perto também...ou ficava sem entender do que estávamos falando ou tentava se intrometer na conversar e dar algum palpite!

É, coisas que acontecem mesmo quando a gente literalmente não tem o que fazer, né Re!?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Bão demais!


Como micareteira que sou, vivo olhando as fotos de todas que já fui! Adoro, sempre dou risada lembrando de tudo. O primo que citei no primeiro texto desse blog, também adora! Vira e mexe, estamos conversando a respeito de um show, de uma música nova de uma das bandas que conhecemos, do nosso sonho em passar o carnaval em Salvador...

Uma micareta in door que é sucesso e que sempre fomos foi o Carnalfenas, afinal fica em Alfenas, onde morei e estudei e fica a 20 minutos de Serrania. Fora que a namorada dele mora lá (sim, ele também namora, a Wilma, que eu adoro muito!) e temos onde ficar tranquilamente. Na última que fomos juntos, foi em 2007 (parece que foi ontem) e como foi divertido. Sempre literalmente atrás do trio...Tirando as famosas DRs (discussões de relacionamento) que na época, se não acontecerem numa festa assim, parece que não teria graça, tudo deu certo e nos divertimos muito!

Vamos dar a volta no trio?

Nessa micareta, lembro direitinho de quando a banda A Zorra estava se apresentando e o vocalista fez a pergunta “Vamos dar a volta no trio?”. Olhei para trás e todos os casais (pra variar) que eu estava acompanhando, inclusive o Renato e a Wilma, deram uns 30 passos para trás e mexeram a cabeça com o sinal de “Não vamos fazer isso, nem por decreto!”. Eu, louca que sou, claro que fui.

O problema maior foi que o cantor resolveu fazer isso na parte do circuito que não era asfaltada...tinha chovido o dia inteiro e ainda estava chovendo naquele momento. Então, imagine a situação e o barro que estava (coitado do meu tênis, nunca mais ficou branco!).


Todos a postos: E começa..."Vamos dar a volta no trio...vamos dar a volta no Brasil". Eu fui, consegui me equilibrar, não ser pisada e muito menos escorregar. Quando completei a volta e cheguei atrás do trio, cadê o pessoal? Pensei: devem ter ido comprar cerveja. Mas, achei estranho que não tinha ninguém e estávamos em sete pessoas (os três casais, dois deles vocês já conhecem que são o André e Nayara, e Renato e Wilma – o terceiro, que também está na foto do abre do texto, vocês vão conhecer em uma outra história – e eu!!).

A verdade foi que eles foram literalmente levados pela multidão e foram obrigados a dar a volta no trio! Foram ótimas gargalhadas, porque no meio do caminho eles encontraram um All Star perdido e levaram para trás do trio, até que, por coincidência, o dono viu um monte de barro balançando no ar e percebeu que poderia ser seu tênis e foi correndo até a gente pegá-lo!

Além disso, não sei se o Renato se lembra dessa. Naquele lamaçal, com possas d’água que mais pareciam crateras abertas no meio do circuito, achávamos que éramos skatistas e fomos deslizar por aquilo. O Renato ia certeiro cair em uma possa (a cena nunca saiu da minha memória), porque ele tentou se equilibrar para não ir direto para o chão e frear para não ir direto com a cara na possa. A cara de “meu Deus, meu abadá de verde vai ficar marrom, foi muito engraçada”.

Quem ele está chamando?

O carnalfenas dura sempre quatro dias, sempre com dois shows por dia. Estávamos sempre atrás do trio, se alguém se perdesse, enquanto ia ao banheiro ou comprar bebida, era certeiro ir para lá, para se encontrar. Em um dos dias da festa, não me lembro qual, o André estava acenando para a galera que estava atrás do trio, como se estivesse visto alguém lá no fundo e chamando para ir até nós.

Na verdade – só Deus sabe por que –, ele só estava acenando...sim...só isso! Mas, todo mundo que chegava lá ficava olhando para trás, olhando para quem ele estava chamando. O mais engraçado era que qualquer pessoa olhava, desde conhecidos até conhecidos que iam lá ficar com a gente. Nayara e eu ficávamos só olhando a galera com cara de “o que ele está fazendo”, rindo do André. Eram risadas na certa!

Capitão Nascimento

São tantas histórias só do Carnalfenas que eu conseguiria escrever um livro só com essas. Mas, vou finalizar esse texto com essa que, pra mim, foi a das mais engraçadas! Nesse mesmo Carnalfenas, em 2007, foi na época em que o filme Tropa de Elite, foi lançado. Todo mundo conhece a famosa frase “Pede pra sair”, do Capitão Nascimento, não?!

Bom, estávamos, para variar, atrás do trio, de frente para os camarotes. O André ficou cinco minutos sem dar a mão para a Nayara e um cara passou do lado dela e a mediu de baixo para cima (se isso emagrecesse, ela teria perdido uns dez quilos).

O pior que ele fez isso na frente do André (e eu só observando). Ainda bem que meu primo tem sangue frio e não partiu para a pancadaria (algo que muitos homens ‘esquentadinhos’ fariam, com certeza). O Dé, simplesmente pegou e abraçou a Nayara, mostrando que eram namorados. Foi então, que o cara – que tinha um ‘02’ desenhado no ombro – começou a falar com meu primo “Vai, fala: 02, pede pra sair, pede pra sair!” Foi risada na certa. Acabamos nos tornando amigos e foram mais risadas e mais uma história das muitas que virão, porque já lembrei de outras desse mesmo carnalfenas, mas virão em próximos textos! E mais histórias de outras festas com os “meus casais” estão por vir!

domingo, 2 de agosto de 2009

Aquela coisa de amizade, sabe?


Tenho uma grande amizade com meus primos desde quando éramos crianças. Um tem a mesma idade que eu e estudamos juntos, e o outro é um pouco mais novo. Desde criança, eu sempre gostava de brincar com eles, do que brincar de boneca com as primas (mas eu brincava também, adorava minhas bonecas).

Enfim, crescemos e a distância só fez aumentar nossa amizade, pois hoje eles moram em Poços de Caldas e eu estou aqui em Sampa City. Além deles (que hoje namoram e eu me dou muito bem com as respectivas, inclusive, uma delas é uma das minhas melhores amigas), há um outro amigo que chegou em Serrania, quando eu estava saindo da escola lá e indo estudar em Alfenas. Ele também foi e, nisso, nasceu uma grande amizade (de passar cola nas provas, de brigarmos também e de quase levarmos suspensão por causa dessas colas de provas que um passava para o outro).

Literalmente um trio parada dura se formou na época. André, César e eu. Os carnavais de Serrania que o digam, não? Foi uma fase muito legal na minha adolescência, pois saíamos, dávamos risadas, conversávamos e, claro, sempre rolava fofocas a respeito de nossa amizade. Deixem falar, afinal, era uma “invejinha” básica de como nossa amizade era legal.

O tempo foi passando, imprevistos aconteceram (algo que não estou a fim de escrever a respeito agora) e nós três estamos formados. André em Administração foi o primeiro; depois eu em jornalismo e por último o César em Odonto (está lá no Acre, trabalhando e conseguindo fazer com que tudo dê certo). O André está bem em Poços, trabalhando na área, assim como eu em São Paulo.


E claro. O César também namora e sua namorada e eu também nos tornamos grandes amigas (graças a Deus rsrsrsrsrs)

Por que estou escrevendo isso? Pra mostrar que as amizades verdadeiras duram, não importando tempo, distância, problemas. Eu sei que eles sempre estarão ali, nem que seja pra me abraçar ou só ouvir meus chororôs de desilusões amorosas ou profissionais. E que eles me apresentaram duas pessoas que também passaram a fazer parte da minha vida e estarão comigo pra sempre: Nayara e Salette.

Quanto a minha amizade com as duas que acabei de escrever a respeito e ao outro primo que citei no começo do texto, aguardem que lá vêm mais histórias!! Rsrs

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...