segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Bão demais!


Como micareteira que sou, vivo olhando as fotos de todas que já fui! Adoro, sempre dou risada lembrando de tudo. O primo que citei no primeiro texto desse blog, também adora! Vira e mexe, estamos conversando a respeito de um show, de uma música nova de uma das bandas que conhecemos, do nosso sonho em passar o carnaval em Salvador...

Uma micareta in door que é sucesso e que sempre fomos foi o Carnalfenas, afinal fica em Alfenas, onde morei e estudei e fica a 20 minutos de Serrania. Fora que a namorada dele mora lá (sim, ele também namora, a Wilma, que eu adoro muito!) e temos onde ficar tranquilamente. Na última que fomos juntos, foi em 2007 (parece que foi ontem) e como foi divertido. Sempre literalmente atrás do trio...Tirando as famosas DRs (discussões de relacionamento) que na época, se não acontecerem numa festa assim, parece que não teria graça, tudo deu certo e nos divertimos muito!

Vamos dar a volta no trio?

Nessa micareta, lembro direitinho de quando a banda A Zorra estava se apresentando e o vocalista fez a pergunta “Vamos dar a volta no trio?”. Olhei para trás e todos os casais (pra variar) que eu estava acompanhando, inclusive o Renato e a Wilma, deram uns 30 passos para trás e mexeram a cabeça com o sinal de “Não vamos fazer isso, nem por decreto!”. Eu, louca que sou, claro que fui.

O problema maior foi que o cantor resolveu fazer isso na parte do circuito que não era asfaltada...tinha chovido o dia inteiro e ainda estava chovendo naquele momento. Então, imagine a situação e o barro que estava (coitado do meu tênis, nunca mais ficou branco!).


Todos a postos: E começa..."Vamos dar a volta no trio...vamos dar a volta no Brasil". Eu fui, consegui me equilibrar, não ser pisada e muito menos escorregar. Quando completei a volta e cheguei atrás do trio, cadê o pessoal? Pensei: devem ter ido comprar cerveja. Mas, achei estranho que não tinha ninguém e estávamos em sete pessoas (os três casais, dois deles vocês já conhecem que são o André e Nayara, e Renato e Wilma – o terceiro, que também está na foto do abre do texto, vocês vão conhecer em uma outra história – e eu!!).

A verdade foi que eles foram literalmente levados pela multidão e foram obrigados a dar a volta no trio! Foram ótimas gargalhadas, porque no meio do caminho eles encontraram um All Star perdido e levaram para trás do trio, até que, por coincidência, o dono viu um monte de barro balançando no ar e percebeu que poderia ser seu tênis e foi correndo até a gente pegá-lo!

Além disso, não sei se o Renato se lembra dessa. Naquele lamaçal, com possas d’água que mais pareciam crateras abertas no meio do circuito, achávamos que éramos skatistas e fomos deslizar por aquilo. O Renato ia certeiro cair em uma possa (a cena nunca saiu da minha memória), porque ele tentou se equilibrar para não ir direto para o chão e frear para não ir direto com a cara na possa. A cara de “meu Deus, meu abadá de verde vai ficar marrom, foi muito engraçada”.

Quem ele está chamando?

O carnalfenas dura sempre quatro dias, sempre com dois shows por dia. Estávamos sempre atrás do trio, se alguém se perdesse, enquanto ia ao banheiro ou comprar bebida, era certeiro ir para lá, para se encontrar. Em um dos dias da festa, não me lembro qual, o André estava acenando para a galera que estava atrás do trio, como se estivesse visto alguém lá no fundo e chamando para ir até nós.

Na verdade – só Deus sabe por que –, ele só estava acenando...sim...só isso! Mas, todo mundo que chegava lá ficava olhando para trás, olhando para quem ele estava chamando. O mais engraçado era que qualquer pessoa olhava, desde conhecidos até conhecidos que iam lá ficar com a gente. Nayara e eu ficávamos só olhando a galera com cara de “o que ele está fazendo”, rindo do André. Eram risadas na certa!

Capitão Nascimento

São tantas histórias só do Carnalfenas que eu conseguiria escrever um livro só com essas. Mas, vou finalizar esse texto com essa que, pra mim, foi a das mais engraçadas! Nesse mesmo Carnalfenas, em 2007, foi na época em que o filme Tropa de Elite, foi lançado. Todo mundo conhece a famosa frase “Pede pra sair”, do Capitão Nascimento, não?!

Bom, estávamos, para variar, atrás do trio, de frente para os camarotes. O André ficou cinco minutos sem dar a mão para a Nayara e um cara passou do lado dela e a mediu de baixo para cima (se isso emagrecesse, ela teria perdido uns dez quilos).

O pior que ele fez isso na frente do André (e eu só observando). Ainda bem que meu primo tem sangue frio e não partiu para a pancadaria (algo que muitos homens ‘esquentadinhos’ fariam, com certeza). O Dé, simplesmente pegou e abraçou a Nayara, mostrando que eram namorados. Foi então, que o cara – que tinha um ‘02’ desenhado no ombro – começou a falar com meu primo “Vai, fala: 02, pede pra sair, pede pra sair!” Foi risada na certa. Acabamos nos tornando amigos e foram mais risadas e mais uma história das muitas que virão, porque já lembrei de outras desse mesmo carnalfenas, mas virão em próximos textos! E mais histórias de outras festas com os “meus casais” estão por vir!

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