quinta-feira, 22 de abril de 2010

Rebolation é bom...bom..



Não..não estou falando da música do Parangolé, porque o carnaval já passou faz tempo. Estou falando de um jeito de dançar só visto em festas de música eletrônica. É desse Rebolation que estou falando! E eu tentei aprender um pouco na Skol Sensation 2010, que aconteceu no Pavilhão de eventos do Anhembi, aqui em São Paulo, no dia 17 de abril.

Pra variar, estava ao lado da minha amiga @pamelamarul. Não estávamos lá tããão animadas pra isso, mas nos arrependemos disso quando entramos naquele lugar. 40 mil pessoas em 72 mil metros quadrados. Era muita, mas muita gente. E vestidas de branco, que é o traje obrigatório do evento!

Para a mulherada solteira, muito, mas muito homem bonito por metro quadrado (de verdade, não estou mentindo mesmo). O mesmo para os marmanjos. Muitas mulheres capricharam no visual, comprando aqueles projetos de vestidos que mais pareciam um pedaço de pano cobrindo a bunda e o peito e mais nada. Fora as que foram de salto 15 cm pra uma festa de música eletrônica (acho que 15 minutos depois que entraram lá, já tiraram o sapato, porque aguentar seis horas de festa em cima de um salto, está pra nascer mulher que aguente).

Bom, esse não é o assunto principal. Infelizmente não consegui ver a abertura e só vi o final da apresentação do brasileiro Life is a Loop, projeto dos DJs Leozinho, Fabrício Peçanha e o drumsinker Rodrigo Paciornik, porque o trânsito para entrar no estacionamento estava quilométrico. Isso porque saímos até cedo para tentar chegar a tempo, mas todos tiveram a mesma ideia.

Mas, a chegada ao estacionamento foi engraçada, porque duas loiras dentro de um carro, claro, fomos xavecadas por alguns malucos que berravam “Skol Sensatiooooonnnn Skol Sensatiooooonnn”...inclusive um deles ficou na janela do carro, andando junto com a gente até a entrada. E quando brincou que nos encontraria lá dentro (só em sonho), minha amiga teve a brilhante ideia e brinca “Você vai encontrar a Mara lá dentro sim, ela está de branco, ok?”.



Enfim, entramos, fomos direto para o camarote. Dá para ver mais ou menos pelas fotos a imensidão do lugar. E tudo muito bonito, muito bem organizado. O jogo de luzes era fantástico, apresentações com jatos de água e fogos, além de dançarinas que faziam a alegria dos marmanjos que ficavam plantados na beira do palco para ver suas “performances”.

O tema da Skol esse ano foi Ocean of White e havia milhares de águas-vivas gigantes por toda a estrutura. Foi fantástico, de verdade. O segundo DJ que tocou na noite foi o holandês Chuckie, seguido pelo veterano Felix da Housecat e Tocadisco. O Above &Beyonde cancelou a apresentação de última hora, por causa do caos aéreo que está apavorando toda a Europa, devido ao vulcão que entrou em atividade na Islândia. Mas isso não tirou a animação de todos os presentes que gritavam em casa música, e levantavam suas câmeras e celulares quando o palco central, onde estava o picape, começava a mudar de cor e o jogo de luzes se iniciava, mostrando que o próximo DJ começaria a tocar seu set list.

Chuckie estava muito animado e começou com a já conhecida Let the Bass Kick in Miami Beach, tirando a galera do chão. Canções de David Guetta estavam em seu set como The World is mine e Sexy Beach (a gravação desse hit contou com Akon). Fora que, toda hora em que eu olhava para o telão e estavam filmando o DJ, ele sempre estava acenando para o público, fazendo, com as mãos o formato de um coração e sorrindo e dançando muito em cada hit que tocava. Pra mim, foi a melhor apresentação, sem dúvida. Fora que, no fim, ele mandou bem tocando um remix de Magalenha, composição do cantor brasileiro Sérgio Mendes.



O DJ alemão Tocadisco, tentou arranhar no português ao dizer que amava o Brasil, o que levou a galera ao delírio, apresentando remixes de algumas canções de sucesso, como Pump up the Jam, do Technotronik, além de tocar Put yours Hands Up for Brazil, de Fatboy Slim.

Parecia até que tinha acabo, pois, após o Skol Sensation Mix, não colocaram som, o que deixou todo mundo um pouco assustado. Mas logo o norte-americano Felix da Housecat estava no picape e começou seu set com No turning Back, mix do brasileiro Gui Boratto. Ele também interagiu com o público, animando e conversando com a galera toda hora.

Quando acabou tudo, de verdade, não acreditada que JÁ tinha acabado. Foram seis horas de festa que não vi passar, de verdade. Saímos do Anhembi e estava amanhecendo e, claro, fui direto para o trabalho. Não consegui dormir nem um minuto! Mas valeu a pena.

Ah! Sabe aquele cara que contei no início do texto que disse que nos encontraria na festa? Sim, ele nos encontrou na saída, quando estávamos dentro do busão que nos levaria para o estacionamento (acabamos indo a pé, porque o trânsito estava absurdo). Só sei que meu pique pra esse tipo de festa está MARA! RS

E que venha a Skol 2011. Disseram que a do ano passado foi boa, mas a que esse ano foi melhor...agora é esperar a do ano que vem!

Abaixo um video que fiz durante o Skol Sensation Mix. Ele tá curtinho, porque uma mulher estava do meu lado e não deixava eu filmar e ficava toda hora levantando a mão e colocando na frente da câmera. Mas dá pra ter uma noçao da festa!

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