quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Amor à distância



Resolvi esquecer do mundo em um cinema e mais uma vez fui assistir a uma comédia romântica. Tudo bem, parece aquela mesma história de duas pessoas que se apaixonam e que vivem coisas engraçadas durante seu romance, com brigas até ter um final feliz. Realmente é isso, mas a forma como a trama de Amor à Distância é contada, não sei, me encantou, muito mais do que as últimas comédias nas quais assisti.

Resumindo, o filme conta a história de um casal que vive um romance à distância, mas que tentam, perante aos ciúmes e à tolerância a algo chamado confiança, manter seu relacionamento. No começo eu achava que seria uma porcaria de filme, pelo fato de ser mais uma comédia, mais um romance, mas, no decorrer do longa, mudei de ideia.

Para quem conhece alguns trabalhos de Drew Barrymore, como em As Panteras e Como se Fosse A Primeira Vez (o filme mais fofo que já assisti na vida), sabe que ela é boa para comédia. Justin Long, na verdade, eu não me lembro de nenhum filme que ele tenha feito, mas a química entre os dois foi perfeita – tanto que assumiram o namoro na vida real.

A forma como Erin (Drew) e Garrett (Justin) se conhecem em Nova York – em um bar, em meio a um término de namoro e a uma matéria em um jornal não aceita – já foi engraçada. Uma jornalista, que acabou de finalizar um estágio de verão em um jornal nova-iorquino, mas que não conseguiu ser efetivada, e um caça-talentos insatisfeito com o trabalho, pois nenhuma das bandas que ele acha válido investir é aceita pelo seu chefe que, na realidade, deseja encontrar uma outra versão dos Jonas Brothers.

No início, parece até que será mais uma noite e pronto entre eles, mas acabam se envolvendo ainda mais e, quando Erin precisa voltar para sua casa em São Francisco (literalmente a outra ponta do mapa), eles resolvem investir de verdade na relação e manter o namoro à distância. E eles meio que são amigos/amantes/tudo de bom de um casal. Aquela coisa de “a base de um relacionamento é ter o diálogo e saber confiar”...é isso mesmo que eles mostram e tentam fazer com que aconteça.

As cenas em que os dois passeiam e brincam são aquelas que, principalmente as mulheres ficam pensando “bem que poderia acontecer comigo um dia”. Eu posso estar errada, mas o enquadramento da câmera ao mostrar estas cenas parecia algo amador, meio que uma pessoa viu um casal feliz e resolveu filmá-lo (se não entendeu, só assistindo para ver, as cenas em que eles estão na praia).

Os protagonistas conseguiam prender a atenção do público e, quando menos se esperava, vem alguma piada engraçada ou alguma cena diferente, mas que arrancava gargalhadas de quem estava na sala. Fora que os antagonistas também chamavam a atenção não só por suas atitudes, mas também por sua maneira de falar, principalmente a irmã de Erin, interpretada por Christina Applegate. Ela é sistemática e tem uma forma engraçada de fazer sua filha pequena parar de aprontar ou gritar.

Não sou a melhor crítica de filmes, porém, por mais que tenha gostado da produção, não vou dizer que é a melhor comédia romântica que já assisti, porque ainda não sei dizer qual, de todas que eu já vi, é a melhor (nem sei se pode mesmo existir A melhor). Tudo bem, que tudo o que acontece neste filme, você para e pensa “é só em filme mesmo”, mas este casal, mesmo com todos os problemas de um namoro à distância, mostrou que pode ser normal, em frente a um mundo cheio de pessoas malucas e estressadas com tudo (filosófico, não? rsrs).

Abaixo o trailer para vocês conferirem:

Um comentário:

  1. Então, gostei muito do filme achei menos contos de fadas do que a maioria que rola por aí.

    Bjos!

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...