quarta-feira, 20 de abril de 2011

15 minutos de atraso, algumas falhas, mas um show inesquecível...


 ...é assim que defino o último show da dupla sueca Roxette. Marie Fredriksson e Per Gessle  estiveram no Credicard Hall, no dia 19 de abril, em São Paulo e encerraram a turnê na América do Sul, depois de três shows em São Paulo. Eles também passaram por Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Com 15 minutos de atraso e abertura com a banda brasileira Ludov, o som também não ajudou muito, mas foi bem corrigido pelo público que lotou a casa e cantava em coro todos os hits apresentados pelos cantores que realizaram um show empolgante.

Marie possui a voz impecável e linda, mostrando que está curada do câncer na cabeça, que descobriu em 2002, removendo o tumor maligno, resistindo a sessões e sessões de quimioterapia e radioterapia. Somente em 2005, ela teve a certeza de que estava curada.

Bom, voltando ao show, Roxette começou com a clássica Dressed for Success – apesar que todas são clássicas, diga-se de passagem – tocando também as sensacionais Just Afternoon, Dangerous, Sleeping in My Car, How Do You Do, The Big L, Fading Like a Flower e, quando tocaram It Must Have Been Love, somente no violão, Marie e Per pararam de cantar e deixaram o público cantar, o que foi arrepiante.

A banda também não deixou a animação de lado. Cada músico ia até a frente do palco e animava a galera. O guitarrista fez um solo de Trem das Onze, de Adoniram Barbosa, arrancando gritos de todos.

Além dos clássicos, a dupla sueca também tocou canções do mais recente disco, lançado este ano, Charm School: She’s Got  Nothing  On (But the Radio), Way Out, Only When I Dream (essa última eu adoro). Todas também cantadas em coro pelos presentes, o que me fez pensar que eles continuam escrevendo ótimas composições e que são fáceis para memorizar. O último disco lançado por eles foi em 2001, Room Service.

O cenário, era simples, com uma enorme foto da dupla ao fundo e os instrumentos espalhados pelo espaço. Marie usava aquele clássico conjunto todo preto e Per também não passou longe do look escuro e, apesar de todos os anos recebendo críticas sobre ser um bom cantor, mostrou que é um excelente guitarrista.

Outra curiosidade era que o público era de todas as idades. Na minha frente havia uma família: sim, os pais e dois filhos, um tinha na faixa dos 20 anos e o outro, acho que tinha no máximo 15 anos. E os quatro cantavam e dançavam em todas as canções deles. Só sei que, como já escrevi, não acreditava que um dia iria ao show deles e, agora posso dizer que eu fui e isso ficará na minha memória para sempre. Eu cresci ouvindo os clássicos e adoro as novas. Sem mais!

Aliás, tem mais uma coisinha. As fotos não ficaram lá boas, porque minha câmera resolveu não colaborar, fora que eu estava na pista e a área Premium parecia que ocupava metade do espaço do Credicard Hall. E eu coloquei o vídeo de um trecho de It Must Have Been Love, de todos cantando em coro, o que foi lindo.






Abaixo o vídeo:

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