segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma singela homenagem


Quando falam de Whitney Houston a primeira coisa que me vem à cabeça é o filme O Guarda-Costas e a canção I’ll Always Love You. Não pelo fato de serem os dois grandes sucessos da cantora e atriz, mas porque, quando o filme foi lançado eu tinha apenas 7 anos e só consegui assisti-lo no ano seguinte pela televisão – porque de onde vim, cinema era luxo, então tínhamos que esperar passar no canal aberto mesmo.

A voz, atuação mostram porque Whitney é a recordista em prêmios, com 415 estatuetas que vão desde Grammy a Emmy, mostrando que ela veio ao mundo mesmo para fazer história. Uma cantora que não se esforçava para cantar. Uma perda.

Whitney teve seu histórico com drogas, infelizmente, não pelo sucesso, acredito, mas como tudo na vida, quando se está tudo bem de um lado, o outro tende a cair, o que aconteceu em sua vida pessoal. O glamour, sucesso, prêmios, destaques não eram nada perto do conturbado casamento com Bobby Brown, com quem passou 15 anos e teve uma filha, Bobbi Kristina, hoje com 18 anos. Problemas grandes, de violência, sendo que Whitney chegou a denunciá-lo por violência doméstica.

Aos poucos, tudo foi diminuindo. O sucesso, o destaque, mas ela pode até ter sumido do mundo das celebridades, sendo que ela participaria de uma festa pré-Grammy no domingo, um dia depois de ter sido encontrada morta em um hotel de Beverly Hills. Mas os fãs, ah os fãs, nunca esquecem de sua estrela e aquele sucesso dos anos 80, ainda faz sucesso agora. Homenagens de todos os lados do mundo para essa diva pop não faltaram, comentários nas redes sociais, blogs e os mais variados sites prestando suas homenagens à cantora. É o mínimo que era merece, porque ela fez história no mundo da música e nem Madonn, Mariah Carey ou qualquer outra cantora de grande sucesso chega aos pés de Whitney Houston, afilhada de ninguém mais, ninguém menos que Aretha Franklin.

Eu fui crescendo, como o sucesso de Whitney e, nas baladas, não adiantava se só tocavam as atuais, sempre estava lá It’s Not Right but It’s Ok, Get Back My Love Is Your Love, entre tantas outras remixadas e que se você olhava ao redor, todo mundo sabia cantar, todo mundo dançava e se divertia. Não à toa, Whitney vendeu ao todo 200 milhões de discos em todo o mundo.

Não havia outra reação ao não ser o choque ou ver que ela havia sido encontrada morta em uma banheira de um hotel. Não foi morte por doença, foi morte por um descuido, mistura de álcool e remédio antidepressivo; nada ainda comprovado, mas é a maior hipótese, já que não encontraram drogas, algo que não fazia parte da vida da cantora há algum tempo, com passagens por clínicas de reabilitação e o puxão de orelha da mãe, Cissy Houston, que ordenou que Whitney procurasse tratamento para se livrar desse mal. Cirry foi uma cantora gospel de sucesso, uma das grandes influências de Whitney para a música, que entrou em um coral gospel aos 11 anos. Ela só tinha 48 anos quando morreu.

E recebeu uma simples, mas linda homenagem no Grammy. Jennifer Hudson, considerada outra grande voz do R&B, que se inspirou em Whitney para seguir a carreira musical. Para quem não a conhece, Hudson atuou no premiado musical Dreamgirls, ao lado de Beyoncé.



Foi uma homenagem simples, mas emocionante, sendo que todos ainda estavam em estado de choque pela morte repentina da cantora, que nunca mais será esquecida pelos fãs, pelos amantes da boa música. Whitney nunca será esquecida. Acho que será uma cantora que pai passará para filho e assim por diante, porque vale a pena conhecer, vale a pena escutar, vale a pena não esquecer. Só uma singela homenagem.

It’s Not Right But It’s Ok


I wanna dance with somebody



I’ll Always love you



When You Believe (dueto de Mariah Carey e Whitney Houston)

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